Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

sexta-feira, 22 de março de 2013

Quando iniciar o ensino de música? - Parte 3




Dando continuidade a sequência de posts, vamos falar um pouco sobre o ensino de músicas para adultos.

Na segunda parte do artigo, falamos sobre o ensino para crianças, e quais seriam os motivos e os cuidados a serem tomados.
Quando iniciar o ensino de música? - Parte 2


Ensino para adultos

Muitos já devem ter ouvido o ditado "nunca é tarde para aprender", e aqui ele pode e deve ser aplicado. A música tem o poder de transformar pessoas, auxiliando na sua formação (leia o artigo A Música ajuda a "moldar" pessoas?e agregando conhecimento bem como auxiliando na concentração.


É fato que um adulto possuirá uma curva de aprendizado muito diferente de uma criança ou adolescente, muitas vezes apresentando maior dificuldade, porém é nesta idade que a perseverança já esta desenvolvida e o senso de dever está mais presente.


Desenvolvimento físico

No texto anterior enfatizamos que o piano é um instrumento deveras grande para as diminutas mãos de uma criança. Quando falamos de jovens e adultos, isto não é mais empecilho. É claro que todos os cuidados básicos quanto a ergonomia e postura devem ser tomados, porém ao lidar com jovens e adultos, as dificuldades de ajuste ao teclado são menores, e os exercícios são vencidos com maior facilidade.

Os cuidados básicos são voltados a postura frente ao piano e a forma de se executar as peças. É comum que jovens e adultos já possuam problemas de LER devido ao trabalho (como tendinite e bursite), portanto o professor deve ter um cuidado especial neste ponto, e orientar exercícios específicos para o pleno desenvolvimento técnico.


Concentração e disposição

Não podemos deixar de lembrar que jovens e adultos normalmente são mais focados naquilo que fazem, tendo maior facilidade para organizar seus estudos.

Obviamente também torna-se mais fácil a transposição de dificuldades, uma vez que o adulto tende a não desistir frente aos problemas, o que com crianças é mais difícil de trabalhar.

Normalmente é possível trabalhar de forma mais intensa, possibilitando estudo de nuances da música e correção de pequenos erros. Neste ponto o trabalho pode forcar-se na interpretação das obras e não apenas nas notas. Isto só é possível com maturidade, e uma criança ainda não a possui (na maioria dos casos).

Andamento do aprendizado

Aqui temos dois pontos a serem abordados. Uma criança aprende mais rápido. Alguns professores comparam uma criança a uma esponja seca, tudo o que lhe é oferecido, é absorvido, quase que espontaneamente.
Com adultos isto não ocorre, sua mente já tornou-se seletiva por já ter passado da faze de aprendizado da infância, portanto o método de estudo aplicado a um adulto deve ser diferente do método aplicado a uma criança. Obviamente para crianças são utilizados métodos infantis específicos, que tendem a prender a atenção da criança, porém deixando de lado o formato deste método, o conteúdo intrínseco será o mesmo.
Com o adulto, pode-se buscar um método mais maduro, que englobe a teoria musical e o desenvolvimento técnico de forma mais aprofundada, levando a um desenvolvimento mais pleno.

Alguns cuidados especiais devem ser tomados para com o desenvolvimento de vícios técnicos e de leitura, pois torna-se mais difícil para adultos corrigis erros após aprender de forma errada. Por isto é imprescindível salientar a necessidade do estudo com metrônomo, devagar e com muita atenção. O cuidado com o dedilhado deve ser redobrado, uma vez que este é muito importante para coibir erros de execução tais como esbarros.


Assim, devemos salientar que a velocidade de aprendizado do adulto varia de pessoa para pessoa, sendo normalmente mais lento que de uma criança. É claro que o desempenho dependerá basicamente do empenho, mas as dificuldade de aprendizado do adulto diferem das dificuldades de uma criança.


No fim das contas, o que é melhor?

Não existe uma idade ideal ou melhor para iniciar os estudos, o que existe é equilíbrio. Como já falado anteriormente, uma criança de 7 anos pode aprender piano, e isto irá ajuda-la no seu desenvolvimento, porém é necessário envolvimento da família, e esta deve estar atenta ao desenvolvimento da criança cuidando para que não ocorram exageros, ou que ela deixe os estudos de lado.

Com jovens e adultos este problema é reduzido, uma vez que ele iniciou seus estudos de música por conta própria, portanto o desenvolvimento do mesmo tende a ser mais tranquila e natural. Podemos perceber que jovens e adultos que descobrem a música criam um amor especial por seus instrumentos, muitas vezes mais forte do que aqueles que iniciaram os estudos ainda criança.

Também podemos ressaltar que alguns pianistas tiveram inicio de seus estudos de forma tardia (final da adolescência, por exemplo), e ainda assim conseguiram desenvolver-se plenamente. Portanto, o ensino de música serve para qualquer faixa de idade, e não é isto que irá definir o "quão longe irá chegar" em seu instrumento.

A melhor escolha, é iniciar seus estudos e não desistirpois a melhor hora de iniciar algo que será bom para você, é agora.

OBS: Em nosso trabalho de iniciação musical na CELPS-NH temos pessoas de todas as faixas de idade. Existem crianças, jovens e adultos com mais de 50 anos aprendendo flauta doce e teclado. É visível a melhora comportamental em muita crianças, e os adultos, mesmo aqueles que enfrentam dificuldades com o aprendizado, continuam participando das aulas. Vale lembrar que da mesma forma que algumas crianças possuem facilidade, e outras dificuldade, o mesmo também ocorre com adultos.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Andamento dos estudos


Pois bem, já faz um bom tempo desde a última vez que relatei o andamento de meus estudos pianísticos. Isto ocorre pelo fato de estar com pouco tempo para manter o blog e mesmo para estudar. Desde o último ano tenho dedicado mais tempo a universidade afim de concluir a Engenharia Eletrônica o mais rápido possível, e se tudo der certo serão apenas mais 3 semestres!




Pois bem, os estudos não pararam, apenas diminuíram de intensidade, e isto acaba por mudar a forma de organização e também o rendimento. Hoje meus estudos estão organizados de duas formas distintas, que explico abaixo.


Durante o semestre

Durante o semestre letivo, o "bixo pega". Preciso dar conta das 6 ou 7 cadeiras da faculdade, trabalho, aulas de música e claro, existe vida pessoal! Para que o estudo de música não fique complemente de lado, organizei-me para estudar de 20 a 30 minutos por dia, todas as manhãs.

O estudo técnico, infelizmente fica defasado, não é possível estudar obras mais complexas, mas é possível trabalhar leitura de notas, arranjamento e alguma coisa de técnica com escalas e arpeggios. Neste caso, sonatinas e sonatas mais simples são ideais, algum bach a duas ou três vozes também é interessante.

Para conseguir render, tenho seccionado o estudo em partes , assim, a cada dia avanço alguns compassos, e no final trabalho o todo. Neste método consegui estudar a invenção nº9 de Bach, e estou estudando a Sonata nº2 de Mozart (em dó maior, conhecida como Sonata Facile). Espero em breve gravar estas obras.


Finais de semana

Nos finais de semana faço um apanhado geral e reviso o repertório. Infelizmente apenas os finais de semana não conseguem suprir as necessidade de estudo técnico, desta forma as obras mais complexas que possuo em repertório, como a Op66, Op 40 n1 de Chopin e a Sonata n10 de Beethoven, acabam por perder fluência, mas ao menos as notas continuam vivas na mente, bastando apenas intensificar o estudo destas obras para deixalas prontas para algum concerto.


Período de Férias

No período de férias aproveito para avançar tecnicamente e estudar obras mais complexas e trabalhosas, pois justamente, sem ter a universidade a noite, é possível organizar melhor os estudos de forma a render. Foram nestes  períodos que concluí a Sonata n10 de Beethoven e as obras mais complexas de Chopin que estão hoje em meu repertório.


Problemas


Nem tudo são flores, ainda estou empacado no estudo Op 10 n12 de Chopin. Por si só, este estudo já é bem exigente, com a falta de tempo e constância nos estudos, torna-se dificílimo concluí-lo de forma decente. Antes de viajar nas férias de verão, estava com esta obra 90% acabada, faltando apenas melhorias na interpretação e corrigir alguns trechos específicos, após 3 semanas longe do piano, todos os problemas voltaram a obra não era mais fluente. Ou seja, começo a perceber que para atingir um patamar maior, será necessário mais tempo de estudo aliado a dedicação, tempo este, que anda cada vez mais escasso.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Reinício do ano e atividades da escola de música da CELSP

Mais um ano letivo é iniciado, isto significa que as aulas na universidade retornam, e a escola de música também volta a operar com as aulas de teclado acontecendo aos sábados.

Este ano tivemos aumento na procura pelas aulas de teclado, e quatro novos alunos se inscreveram, Portanto, resta apenas uma vaga para as aulas teclado, se alguém ainda quiser se inscrever, entre em contato.