Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Retornando aos estudos - E agora? - Parte 2


No artigo anterior foi abordado basicamente o estudo técnico, e a forma de estudo no inicio desta caminhada. Abaixo, você pode conferir a primeira parte desta sequência:

Dando continuidade e finalizando esta pequena sequência de artigos, irei falar sobre escolha de repertório, peças simples para quem está reiniciando os estudos, revisão de repertório antigo e a alguns cuidados especiais que devemos tomar ao estudar.



Peças simples

Além do estudo técnico que deve ser gradual, é imprescindível aliar alguma música para o trabalho de interpretação. Aqui podemos citar Minuetos de Bach e Mozart, que possuem uma leitura simples e são peças curtas, porém trazem uma grande margem interpretativa.

1. Peças simples - Ana Magdalena Book (Link página no IMSLP)
    • Ana Magdalena compilou uma lista de Minuetos e peças simples que são amplamente utilizados para o ensino de música. Clicando no link acima você será levado a página especial no IMSLP contendo esta compilação. Uma dica é iniciar pelo Minueto em Sol maior (link pdf, no IMSLP), que é extremamente conhecido, podendo dar continuidade com o Minueto em Dó menor (link pdf, no IMSLP).
2. Prelúdios de Bach
    • Existem alguns prelúdios de Bach que não apresentam grande dificuldade, como o Prelúdio n°1 do Cravo bem Temperado Vol 1 (link pdf  no IMSLP).
3. Valsas de Chopin
    • Passadas estas obras, pode-se visitar algumas valsas de Chopin, como a Op 69 n2 - Valsa do Adeus.
4. Sonatinas e sonatas
    • Kulauh possui boas sonatinas, em especial a sonatina Op 55 n1 (escutar gravação no blog)  que não representa grande dificuldade técnica
    • Mozart também possui algum repertório interessante para nível intermediário. Podemos aqui falar das Sonatas em Dó maior (sonata facile) e da sonata em Sol maior.
    • Em Beethoven, pode-se escolher a Sonata Op 49 n2. Preferível tyer executado as Sonatas mencionadas anteriormente, antes de partir para Beethoven


Revisitando repertório antigo

É sempre interessante que revisite repertório antigo. Mas sempre com muito cuidado. Não tente executar de cara as últimas obras que esteve estudando/executando, pois seu nível técnico já não é o mesmo. De preferência a músicas mais simples que já estiveram em seu repertório e revisite as obras já estudadas anteriormente conforme sua evolução técnica for permitindo. Neste ponto, a ajuda de um professor é muito importante, pois ele saberá lhe orientar o que deve e o que não deve ser
revisto num determinado momento. A dica básica é: Trassar objetivos alcançáveis, e se ater a eles.

Por exemplo: Quando eu larguei os estudos do piano havia recém de concluído o estudo Op 10 n12 de Chopin, e o Transcendental n1 de Liszt, tendo iniciado o Op 10 n10 de Chopin. Estando quatro anos afastado do piano, meu nível técnico não era suficiente para executar qualquer uma destas obras, e caso insistisse nisto, poderia desenvoler alguma L.E.R. Portanto, é importante orientação, começar pelo estudo técnico, peças mais simples, e ir evoluindo no repertório.

Peças novas

É de grande importância que o seu repertório seja renovado. Não "viva de passado", insira músicas novas. Assim como é interessante e importante revisitar o repertório antigo, também é importante a adição de novas obras para que seu desenvolvimento seja mais abrangente.


Cuidados especiais

Os cuidados são sempre os mesmos, e vão desde a postura e ergonomia, ao estudo técnico adequado ao seu nível junto com um repertório flexível que se encaixe com a sua realidade. Para conseguir isto, o ideal é a ajuda de um professor, pois normalmente aquele que retorna a estudar por conta acaba "atropelando etapas", e isto pode ser prejudicial inclusive a sua saúde.

No mais, estas são as dicas. A música é para ser algo prazeroso, tanto para quem a executa, quanto para o público que a escuta. Portando, devemos estudar com calma e afinco. Um passo de cada vez, uma pedra por vez, é assim que se constrói um castelo!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Novos relatos - após "2 anos"

Parece mentira, mas já se passaram dois anos, desde o retorno aos estudos. Não tem sido fácil manter o ritmo, por vezes é preciso escolher entre estudar piano, eletrônica, trabalhar ou dormir um pouco (o que também é importante hehe)!

Após dois anos de estudo é perceptível a evolução. Hoje levo em média uma semana para estudar uma pequena obra como "Le Petit Nègre" de Debussy, com apenas 30 minutos de estudo por dia, dedicando menos de 15 minutos a esta obra. Encarei alguns desafios, como a Polonaise n1 de Chopin, que não pode ser considerada uma obra simples, e revisitei obras complexas de meu antigo repertorio, como a Op 10 n12 de Chopin e a Op 66 deste mesmo compositor.

Além disto,  o nível técnico melhorou, as interpretações já são mais maduras e sequer refletem as gravações que aqui estão (preciso atualiza-las, mas o tempo é meu inimigo). Minha antiga batalha contra o deficit na leitura de notas está, aos poucos, sendo vencida. Mesmo sem muito tempo para estudo, pouco a pouco tenho percebido melhora na leitura e no tempo para aprendizado de uma nova música, isto tem se intensificado no último mês, com os estudos da cantata e do repertório para o concerto.

Agora passo por mais um momento conturbado e complicado. Correndo contra o tempo para conclusão engenharia eletrônica, tenho feito sete disciplinas no semestre, o que gera uma grande carga de trabalhos e estudo. Aliado a isto, aceitei o desafio de ser solista na cantata que será apresentada na CELSP-NH no segundo semestre de 2013, obra com pelo menos 30 minutos de duração, e 7 movimentos, e é claro, sem esquecer o concerto já agendado para meados de abril. cuja parte do repertório ainda está em estudo.

Então, o que posso dizer destes dois anos de estudo? Estou satisfeito por ter conseguido manter algum  ritmo, e sou muito grato pelos convites  que tenho recebido, e pelas pessoas que me apoiam e me apoiaram. Agora, é planejar o futuro e tentar manter o ritmo, mesmo em meio a tantos afazeres.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Retornando aos estudos - E agora? - Parte 1



A maioria das pessoas que querem retornar ao estudo do piano enfrentam algumas dificuldades na hora de buscar por repertório.

Um dos grandes problema é, o que tocar? De onde começar?

Estas perguntas podem ser respondidas por um professor, que deve verificar as condições atuais do aluno, existem pessoas que mesmo sem estudar por anos a fio continuam com agilidade e grande capacidade (as vezes nem parece que ficaram tanto tempo sem estudar), mas estes são casos são raros, ou seja, não é regra. Portanto, alguns pontos são importantes antes de se lançar aos estudos.


Nesta sequência de artigos, vou abordar algumas dicas para quem deseja voltar a estudar piano, com algumas sugestões de músicas de nível básico e intermediário. Sempre deve-se ter em mente que o estudo precisa ser progressivo, queimar etapas não é algo interessante e por vezes pode causar problemas irreparáveis.



Organização e planejamento

Primeiramente, alguém que deseja voltar a estudar piano, precisa planejar, se organizar. Sem planejamento e organização, não conseguirá vencer os objetivos. Anteriormente falei sobre isto, no post "planejamento é preciso", mas vou colocar aqui apenas algumas dicas específicas e pontuais.

  • Estude todos os dias, mesmo que seja 20 minutos
  • Separe seu tempo de estudo em partes
    • Estudo técnico deve vir primeiro
    • Músicas após o estudo técnico
  • Aumente o tempo de estudo aos poucos, você não está mais acostumado a estudar horas a fio
  • Não desista, e não quebre o ciclo de estudos. É como ir à academia, se você deixar de ir um dia por ter preguiça, amanhã também vai ter preguiça.


Estudo técnico

Após muito tempo sem estudar é normal que você tenha dificuldades até mesmo em execuções simples. Portanto, é necessário revisitar os estudos técnicos. Existem muitos fatores aqui, que vão desde a musculatura que já não está mais acostumada com este tipo de esforço, ao cérebro que desaprendeu a forma correta de tocar. Portanto, exercícios técnicos são importantíssimos. Abaixo, seguem algumas dicas:
  1. Escalas, comece com as escalas Maiores
  2. Hanon, auxilia na "revitalização" da musculatura. Deve ser feito devagar e com muito cuidado. Aumentar o ritmo pouco-a-pouco
  3. Czerny, após "encher o saco" com o Hanon, passe para o Czerny, que além de trabalhar técnica, lhe possibilitará o trabalho de interpretação
  4. Cramer (Von Bulow), traz uma ótima coletânea de 50 estudos. Todos "musicais", que trabalham técnica e interpretação. Os estudos mais complexos se assemelham muito a alguns estudos de Chopin

Não deixe de ler a continuação do artigo, onde serão abordadas algumas peças simples para piano e dicas de estudo.


terça-feira, 16 de abril de 2013

Concerto de Brandenburgo n° 4 - Bach

Sempre gostei muito destas animações que alguns entusiastas da música erudita fazem e postam no YouTube.
Melhor ainda são algumas que trazem junto a partitura para você acompanhar diretamente a música, além da animação que demonstra o que acontece com cada voz da obra.

Hoje, venho apresentar-lhes o "Concerto de Brandenburgo nº 4", de Bach.


segunda-feira, 15 de abril de 2013

Reorganizando os estudos

Tendo em vista os dois convites que já comentei anteriormente, precisei reorganizar os estudos para dar conta do repertório.

Na última quinta-feira, recebi as partituras completas da Cantata que irei executar no segundo semestre. São sete movimentos ao todo. A dificuldade técnica é relativamente baixa, porém a obra é extensa, o que exigirá muita atenção.

também, tendo em vista o concerto solo que deve ocorrer por volta de agosto, também precisarei revisitar algumas obras do repertório. Somando a cantata, as revisões e a adição de novas obras, é muita coisa para fazer.

As novas obras para estudo são:
  • Prelúdio e fuga n2 de Bach (CBT Vol. 1)
    • A obra em si não possui grande complexidade técnica. Porém, Bach é Bach... A interpretação é complexa, e devido a quantidade de mudalações existentes ao longo das obras tornam-nas um grande desafio de estudo. 
  • Le Petit Nègre de Debussy
    • Trata-se de uma obra com caráter moderno. Algumas dissonâncias e cromatismo. É uma pequena música, com tom "jocoso", muito diverta. Comecei seu estudo no último domingo, e os trechos de maior dificuldade já estão praticamente vencidos. Acredito que logo estará pronta.
  • Sonata em dó maior de Mozart
    • Esta obra é relativamente simples. Sua leitura é fácil, e sua interpretação é natural. Um dos pontos mais críticos nesta obra é o cuidado para não transforma-la em obra romântica. A tendência é romancear demais na interpretação, porém sendo ela uma obra de início do período clássico, alguns cuidados devem ser tomados na sua interpretação.
  • Cantata (não irei dizer o nome hehehe)
    • A cantata é um grande desafio. Aqui entra o desafio da leitura, contraponto, acompanhamento coral e regência. A obra em si não apresenta grande complexidade, porém sua extensão torna-se um grande desafio. Possivelmente somando-se todos os sete movimentos, ela ultrapassará os 35 minutos de execução.


 Conforme mais novidades surgirem, vou postando no blog. As datas do concerto e apresentação da cantata ainda não foram definidas, sendo que o concerto deve ocorrer em agosto, e a cantata entre julho e outubro.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Participação em cantata e concerto

A três semanas acabei meio que sendo pego de surpresa, com dois convites muito especiais. Este ano estarei sendo o pianista convidado para executar a mesma cantata utilizada no Culto Cantati do Concórdia/SL que ocorrerá novamente em Novo Hamburgo, e também para um concerto de piano solo.

As datas ainda não foram definidas, e quando o forem, devo postar um comunicado e convite no Blog.


Cantata

Recebi a duas semanas o primeiro e o sétimo movimento da cantata. O processo de orquestração e composição do arranjo para piano ainda está em curso, devido a isto tenho recebido as partituras "aos poucos". O primeiro movimento traz uma característica "barroca", por assim dizer, utilizando bastante contraponto em alguns trechos. A música mostra-se bem marcada, tanto no primeiro quanto no sétimo movimento, o que lhe traz uma característica de "marcha" em alguns trechos específicos, apesar de não apresentar compasso binário.

Não vou entrar em mais detalhes, quem quiser conferir o trabalho poderá assistir a cantata em junho (con orquestra, no Concórdia), ou por meados de julho/agosto/outubro em Novo Hamburgo, com piano e demais instrumentos.

Inicialmente a cantata seria arranjada para piano e orquestra, porém devido a falta de tempo e a complexidade do trabalho, e prof. Raul preferiu derivar a orquestração do arranjo de piano, desta forma o mesmo não será utilizado na primeira apresentação da obra.


Concerto

O concerto trata-se de um convite para a série "concertos no seminário", que vem ocorrendo a dois anos e tem atingido sucesso de público. Os "concertos no seminário" ocorrem no início ou meio de cada semestre letivo, e são oferecidos a toda a comunidade, com entrada franca. Dentre os concertistas que já estiveram no palco estão nomes como Paulo Brum, Jeanine Mundstock e Raul Blum.

O repertório ainda será definido, mas podem esperar muito Chopin!