Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

quinta-feira, 28 de julho de 2016

TED Talks - A música e o cérebro

De forma a complementar o último artigo publicado aqui no Blog, compartilho com todos o vídeo abaixo. O mesmo encontra-se em inglês, mas possui legendas em português.



terça-feira, 28 de junho de 2016

Música é lógica ou emoção?

Esta é uma pergunta que se não todos, a grande maioria dos alunos me fazem, e na última semana entrei e um debate deveras interessante com um dos alunos de piano a respeito disto. Mas então, música é o que? Ela é logica, emocional ou uma mistura dos dois?



Entendendo o fundo da discussão 

O cerne desta discussão nos tempos modernos está ligada a eterna "briga" entre as ciências exatas e humanas. Não é de hoje que as universidades se separam em quatro grandes blocos: Ciências Exatas, Judiciário, Saúde e Humanas (sim, sei que judiciário está em humanas). Vemos esta polarização quase que diariamente na universidade, com pequenas rixas entre os futuros engenheiros, sociologos, psicologos, administradores, advogados, médicos e etc... O ponto focal aqui é sempre o ego dos envolvidos. Cada um acredita que seu curso é o mais difícil, como se isto fosse indicar a capacidade do profissional ou mesmo a qualidade do conhecimento envolvido. Como se conhecimento e erudição, pudessem ser mensurados qualitativamente entre as amplas áreas de conhecimento. Mas digo uma coisa, todo o tipo de conhecimento, toda a área do conhecimento humano, é importante. Cada pecinha faz com que a humanidade avance. Desde o engenheiro que desenvolve um chip até o sociólogo que analisa o comportamento humano e propõe melhorias a sociedade.


Mas e a música?

Entendendo isto, que na realidade o problema está nas pessoas, que querem se auto-afirmar através da área de conhecimento humano que mais se identificou, nós temos a música. A música que acompanha a sociedade desde seus primórdios, e que permeia a natureza, vem sendo jogada de um lado ao outro do conhecimento humano a séculos. O fato é que a música não pode ser definida como "puramente de humanas" e nem "puramente exata", pois existem traços de ambas as grandes áreas do conhecimento.

Música, permeia a natureza, vemos animais de diversos tipos fazendo música, e estes em sua maioria não possuem um cérebro com um córtex pré-frontal desenvolvido, dotado de capacidade para realizar analises e pensamento lógico complexo. Sabemos que a música (humana) foi desenvolvida ao longo dos séculos e milênios, adquirindo forma e escrita (leia o artigo "A importância da escrita musical")  recebendo um aspecto lógico e exato.

São diversas regras matemáticas incutidas na música, que vão desde a simples separação dos tempos nos compassos até a organização harmônica que da sentido a música. Em um nível mais alto e mais complexo de abstração, unimos todas estas informações e conseguimos interpretar a obra (leia o artigo sobre interpretação musical). Ou seja, a interpretação da obra que despertará sentimentos na plateia pode ser completamente sistematizada e lógica, fazendo com que a plateia aplauda o interprete e entenda-o como alguém de estrema sensibilidade.

Uma comprovação deste fato é a de que computadores com algoritmos específicos ou redes neurais conseguem compor músicas, ou executar obras da mesma forma que um humano consegue, simplesmente devido a possibilidade de analise puramente lógica da música.


Mas e todos os pianistas que executam obras sem realizar analise?

fMRI do cerebro ao executar música
Fonte: Wikipedia
O cérebro humano é extremamente complexo, e possui uma capacidade de "paralelismo" gigantesca. Cada vez que o pianista pressiona uma tecla, de uma determinada forma, é uma rede neural diferente que é acionada. Desta forma, ao executar uma passagem de uma música, temos milhares de pulsos elétricos acontecendo ao mesmo tempo no cérebro, e em diversas áreas distintas. Estudos com ressonância magnética funcional (em tempo real) demonstraram que uma pessoa executando uma música excita todas as áreas do cérebro, desde o córtex pré-frontal até áreas mais ligadas a emoção. O que acontece é que um músico ao executar uma obra, não só se baseia em seus estudos sobre a mesma, mas também traz consigo toda uma carga de experiências, desde uma memoria de algum outro interprete executando a mesma música, até sentimentos ligados a uma determinada tonalidade ou mesmo a tal música.

Sendo assim é seguro afirmar que fazer e executar música é uma união de tudo. Música é onde exatas e humanas se encontram, convivem muito bem, e precisam trabalhar juntas. Por isso temos sociólogos, médicos e engenheiros músicos. Por isso temos até mesmo pugilistas músicos.


Conteúdo interessante sobre o assunto:

Música e a Matemática
http://ambiente.educacao.ba.gov.br/conteudos-digitais/conteudo/exibir/id/285

Música ajuda a moldar pessoas?
http://josiasdiegomartins.blogspot.com.br/2012/10/a-musica-ajuda-moldar-pessoas-parte-1.html

Quando iniciar o ensino de música?
http://josiasdiegomartins.blogspot.com.br/2013/01/quando-iniciar-o-ensino-de-musica-parte.html

terça-feira, 21 de junho de 2016

Vídeo - Como ler música

O excelente vídeo abaixo apresenta uma forma bem didática para aprender a ler uma partitura musical. Vale muito a pena para quem está iniciando no aprendizado de música. O vídeo está em inglês, mas possui legenda em Português.



quinta-feira, 19 de maio de 2016

E o tal do nervosismo

É fato que todo musico/estudante, alguma vez na vida precisou ou precisará lidar com o nervosismo. Talvez o problema não seja o fato de apresentar-se a um grupo de pessoas, tampouco o fato de ser alvo do olhar e crítica das pessoas. Mas então, o que trava um músico ou estudante na hora de fazer uma apresentação? Seria isso um mistério? Talvez sim, talvez não. O fato é que cada pessoa poderá apontar um motivo, mas pelo que percebo todos eles retornam a um ponto: A importância do que está sendo realizado, e o que isto significa.

O mistério do nervosismo

A apresentação em si não é o problema. Não existe diferença entre o musico executar uma peça na segurança de seu lar, para sua família, ou para o público. Mas então, o que trava o músico? Uma mistura de fatores, irei enumerar alguns deles neste post, e imagino que muitas pessoas irão se identificar com eles, pois acredito que a fonte de nervosismo para palestras e apresentações variadas acabam tendo o mesmo fundo.

1 - Importância
A importância desta apresentação, seja ela uma grande concerto ou apenas um sarau de sua escola de musica, mexe diretamente com os nervos do músico. Por mais habilidoso que o músico seja, por mais preparado que esteja, se este for perfeccionista a tal ponto de não aceitar seus próprios erros, é um convite para o nervosismo. E é ai que mora o grande perigo: o nervosismo em excesso é um convite a esbarros. e erros bobos, que podem se transformar em esquecimento de uma passagem mais complexa bem na hora da apresentação.
2 - Necessidade
A necessidade pode ser um agravante para o nervosismo, bem como pode ser um auxiliar para um grande concerto. Mas usualmente, quando o músico une o primeiro item (importância) a este segundo, é receita para desastre. 
3 - A Obra
Este é um ponto que eu sempre tenho problemas: "A Obra". Este tópico está intimamente ligado a primeiro, pois a música que você estará executando, não é sua. É de outro compositor, que a construiu para um proposito, para transmitir uma mensagem. Existe um grande desafio na execução de músicas eruditas, ainda mais quando é obra sacra, que é manter a coerência da obra. Muitos músicos caem neste ponto, são perfeccionistas e minuciosos ao ponto de não aceitarem pequenos erros, pois a música não é sua, e atribui a si o dever de realizar uma performance minimamente decente, e sendo perfeccionista, não aceita nada que seja "ao menos como os estudos em casa" (ou seja, impecável).
4 - Preparo
E aqui entra o último tópico. Não há preparo técnico que consiga suplantar tamanha pressão psicológica auto-infringida. O músico se prepara, dias, semanas, as vezes meses para executar aquela cadência com  perfeição, para que cada contraponto e cada voz soe de forma diferente e única, para que a público consiga perceber as nuances entre as vozes daquela fuga, ou a sutileza na finalização de uma frase ou falsa re-exposição temática. Mas na hora da apresentação, não é o que acontece. A pressão psicológica auto-infringida trava, e coloca todas as horas de preparo no lixo. 

Este problema, é muito comum, cada pessoa aprende a lidar com ele ao longo da vida. Algumas pessoas, muito talentosas, acabam se afastando dos palcos por medo. O ideal, é conversar com alguém sobre isso, com seu professor, amigos músicos, ou mesmo buscar orientação de um psicologo. O ideal é que aprenda lidar com isto de forma natural, não tome remédios para ansiedade sem acompanhamento de um psicologo E um médico, pois este pode ser um caminho sem volta, uma vez que estamos falando de um fator psicológico.

É fato que todo músico passa por isso em algum momento da sua vida. E é fato, que muitos passa por isso cada vez que coloca o pé em um palco, por mais experientes que sejam. Mas o mais importante, é aprender a controlar os nervos e ficar sob-controle para dar o seu melhor quando for realizar sua performance. 

domingo, 1 de maio de 2016

Desenhos antigos e a música Erudita



Quem cresceu nos anos 80 e 90 deve ter assistido muito os desenhos do Pica-Pau, Pernalonga e Tom e Jerry. O fato é que estes desenhos foram produzidos em uma época que não existia esta onda de "politicamento correto" que nos cerca. Os desenhos muitas vezes eram recheados de violência gratuita, quando um gato persegue um rato e o enche de pancadas, ou mesmo conotação sexual, quando o coelho se veste de mulher para enganar o Eufrazino.

Mas uma coisa temos de concordar, os desenhos daquela época eram engraçados e divertidos a beça. Mas muito mais que isso, devo a eles o "despertar para musica erudita". Produtores em geral, e pessoas ligadas diretamente a produção das animações eram ouvintes de música erudita, e muitas vezes, apaixonados. Estes, por vezes levaram a música as animações, não só como trilha sonora de fundo, mas também em episódios especiais que vinham a homenagear algum grande compositor.

Foram episódios como estes que me fizeram enxergar um mundo novo da música, até então desconhecido. Em uma época que a internet começava a se popularizar no Brasil (olá conexões discadas), foi quando consegui descobrir o nome das músicas e fazer o download das primeiras MP3.

Hoje em dia, as crianças não tem mais esta sorte. Os desenhos modernos, ao meu ver, não instigam a curiosidade da criança para este mundo da música. Fomos acostumados a assistir Pica-Pau, Pernalonga, Tom e Jerry e tantos outros com trilha sonora erudita, passando por grandes compositores como Strauss, Chopin, Bach, Liszt, Mozart. Quem não lembra do episódio em que Tom "aprende valsa em 6 lições", com Johann Strauss? 

E episódios como o de Tom e Jerry, em que Jerry morava dentro do Piano (e tom executa a Rhapsodia Hungara n2)? Ou então, este que é um dos meus preferidos: "Pica-Pau Momentos Musicais de Chopin"? 


São inúmeros os episódios destes desenhos que fazem homenagens aos grandes compositores. Pica-Pau mesmo possui diversos episódios especiais, e muitos outros que fazem um uso extensivo de música erudita. Pernalonga também possuí muitos episódios, onde ele caracteriza desde um pianista executando Liszt até um Maestro regendo orquestra. E não devemos esquecer de Tom e Jerry, que fazia uso intenso de Mozart e Chopin em sua trilha sonora.



E hoje em dia, o que os desenhos utilizam? Musica eletrônica composta apenas para o desenho, muitas vezes de qualidade pífia, ou ainda, sequer utilizam música, limitando-se apenas a sonoplastia necessária para a animação.

O que eu digo disto, caro leitor? É hora de comprar coletâneas dos antigos desenhos para seus filhos e sobrinhos.

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Neste último domingo, dia 25 de abril, ocorreu mais um concerto regular da Orquestra Aurora, na comunidade Concórdia. Em breve, irei liberar minhas impressões a respeito do concerto.

Em um post anterior, havia comunicado aos leitores que faria uma pequena participação neste concerto, cuja a temática central foi Bach e sua Obra. 

Para este concerto, preparei o Prelúdio e Fuga n2 do Cravo Bem Temperado, além de ter realizado uma participação junto a orquestra na obra de fechamento do concerto, Jesus Alegria dos Homens.

Infelizmente, não dispunha de câmera para gravar este concerto, mas consegui um vídeo do Prelúdio n2. Acredito que em breve, a Orquestra Aurora deve publicar alguns vídeos. Conforme estes forem liberados, eu vou colocando-os aqui no Blog.


Abaixo, para quem quiser conferir, Prelúdio n2 do CBT Vol1, de Bach.


terça-feira, 5 de abril de 2016

Pianista Desajeitado participa de Concerto da Orquestra Aurora

No dia 24 de abril, ocorre na Comunidade Evangelica Luterana Concórdia (IELB) de São Leopoldo/RS mais um concerto regular da Orquestra Aurora. Desta vez, a temática do concerto é J. S. Bach e sua obra. Serão apresentadas obras como Prelúdios e Fugas do CBT, Jesus Alegria dos Homens e Minuetos.

Onde: Igreja Evangelica Luterana Concórdia de São Leopoldo/RS
Quando: Dia 24 de abril, as 18 horas
Entrada Franca


Sobra a Orquestra Aurora
"A orquestra AURORA surgiu inicialmente do trabalho conjunto de Caroline Carvalho, Thiago Kreutz e Kauê Trojan. Ela é a continuação de trabalhos iniciados há anos atrás buscando colocar em cena um trabalho de música, de forma alternativa aos grandes teatros.
Muitas pessoas colaboraram ao longo dos anos.
No final de 2014, o grupo batiza-se de "Aurora das Artes", e a orquestra de "Orquestra AURORA" 
O grupo é aberto: a cada apresentação aceita-se a participação de pessoas novas que estejam interessadas, independentemente de idade ou formação." (fonte: http://www.auroradasartes.com/#!sobre-2/c3fg, 2016)

segunda-feira, 28 de março de 2016

Estilo e forma musical para comunicar no âmbito litúrgico

A música permeia a sociedade deste os tempos antigos, sempre foi usada para tudo, desde recreação a rituais religiosos. Este fato tem muito a ver com o impacto que esta proporciona às pessoas envolvidas. Utilizamos música para relaxar, para empolgar, para pensar e filosofar. Utilizamos músicas para atingir o divino, e até mesmo para guerra, impulsionando a infantaria ou inflamando o povo, como Hitler já bem sabia. É fato que o ser humano, assim como a maioria dos animais, possui uma ligação íntima com a música e que a sua forma e estilo tem muito a ver com o que se quer comunicar.

A igreja percebeu isso desde os seus primórdios. De uma forma mais rudimentar, a música era utilizada na época do antigo testamento, mas foi somente a partir do desenvolvimento de instrumentos mais complexos e o amadurecimento da escrita musical e toda sua teoria, em grande parte na idade média e renascença, que estilo e forma foram utilizados de modo mais complexo e amplo para transmissão de uma determinada mensagem. Não que a forma e estilo da música nos tempos antigos não estavam ligados a mensagem, certamente que sim, porém com a erudição toda a gama de sons passa a ser utilizada de modo direcionado para obtenção de um determinado momento ou clima, levando as pessoas à reflexão. Sabe-se, por exemplo, que muitos órgãos de tubos da Europa são projetados com posicionamento estratégicos de seus tubos, de forma a proporcionar um sentimento de penitência ao crente que estava na igreja. Não somente os instrumentos passam a ser construídos com propósitos específicos, modelando seus timbres, como também as obras passam a ser construídas com forma e estilo específico para transmitir uma mensagem.

Sendo assim, a música deve ser utilizada de forma coesa, principalmente no ambiente religioso. Obras são compostas com tonalidade e estilo específico para cada período do calendário religioso. Bach, um dos maiores (se não o maior) compositores que este mundo já viu, compôs uma série de obras visando o calendário da igreja. Basicamente, Bach transcreveu o evangelho em música. Mas o ponto focal não são as obras em si, mas seu estilo e as figuras de linguagem presentes no arranjo e contraponto. Letra e música devem casar, a letra leva a uma reflexão mas ela por si só não garante a completa reflexão acerca do que está sendo cantado. Devido a isto sempre fui um grande defensor das obras clássicas presentes no Hinário Luterano, já esquecido em muitas igrejas ditas tradicionais.

Música não é apenas som, música é o som organizado para um proposito maior, e principalmente no âmbito litúrgico, letra e música precisam andar em conjunto para o momento de reflexão que o período requer. Ideal para esta reflexão é o período de paixão e páscoa, pois temos em três dias uma grande mudança no momento litúrgico (morte x vida). As obras de paixão apresentam em sua maioria um andamento moderado e tonalidades menores, pois não apenas a letra remete ao sofrimento de Cristo na cruz, mas também o arranjo e melodia se encaixa com o momento de reflexão. Cristo está morrendo, o Salvador foi pregado em uma cruz e seus seguidores não fazem ideia do que vai acontecer. O pecado do ser humano levou a este incidente. A música deve transparecer esta reflexão não apenas em sua letra, mas em seu arranjo como um todo, pois caso contrário, a reflexão não será completa e o objetivo de admoestação não será atingido, pois de acordo com a Palavra, são os pecados da humanidade que levaram Cristo à Cruz (e é esta a reflexão necessária para o período). Em contraponto as obras da paixão, as obras compostas para o domingo de páscoa apresentam andamentos mais alegres, tonalidades maiores e mais brilhantes. O arranjo é feito de forma a casar com a letra e levar a reflexão e revelação de que Cristo foi ressuscitado.


Com este exemplo, podemos perceber a importância do correto uso da forma e estilo musical para transmissão de uma mensagem. Sem esta preocupação, música se torna apenas canto, apenas "algo legal e bonito", não levando a completa reflexão a qual é destinada no âmbito litúrgico. Muito
cuidado deve ser tomado com a escolha das músicas, e inclusive com a tradução de letras, pois música não é apenas letra, e não é apenas arranjo (forma e estilo), é o casamento perfeito entre este dois e o momento litúrgico. Este deve ser o tripé da música sacra, se um pé falhar, a reflexão não acontece da forma esperada e a mensagem não é transmitida.


Alguns Artigos interessantes abordando temas relacionados:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Formação de acordes - Parte 5 - Acordes Aumentados

Concluindo a sequência de artigos sobre formação de acordes, temos a formação de acordes aumentados.

Antes de prosseguirmos, leia os artigos anteriores, pois serão necessários alguns conhecimento prévio para o pleno entendimento.


Acordes aumentados

O acorde aumentado é nada mais que um acorde com um tom a mais, por assim dizer. Sabemos que o acorde maior possui em sua configuração uma uma terça maior seguida de uma terça menor, e o acorde menor, uma terça menor seguida de uma terça maior.

O acorde aumentado, nada mais é que um acorde formado por duas terças maiores.

Por exemplo

Se formos montar um acorde de dó aumentado, pegaremos o dó (tônica, nota que define o nome da escala/acorde), o mi  (fechando uma terça maior acima do dó) e o sol sustenido (fechando uma terça maior acima do mi).

 Na imagem acima, podemos ver o acorde de dó aumentado plotado na pauta, e sinalizado no teclado. Conforme aprendemos na primeira parte do artigo, entre cada tecla (tecla preta também conta) temos meio tom (0.5t, 1/2t ou semitom). Sendo assim, entre o dó e o mi temos 2 tons, e entre e o mi  e o sol sustenido, temos 2 tons novamente.

Mais um exemplo:

Para formar o acorde de mi aumentado, pegamos o mi (tônica), o sol  sustenido (mediante) e o si sustenido (dó).

OBS: Uma vez que estamos falando em acorde aumentado, o correto é "falar" em "si sustenido", uma vez que é acrescentado meio tom ao si, soando um dó. Ambas as formas de grafia são corretas, porém, à depender da tonalidade da música, utiliza-se uma ou outra para reduzir erros de interpretação ou execução.

 Observe que entre o mi e o sol sustenido , temos 2 tons, e entre o sol sustenido  e o si sustenido (dó) 2 tons novamente, formando assim uma terça maior seguida por mais uma terça maior, que caracteriza um acorde aumentado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Uma breve análise do Sforzando

O Sforzando é um software gratuito desenvolvido pela Plogue. A exemplo do Kontakt, que possui uma versão gratuita apenas para avaliação, o Sforzanfo nasceu para ser uma alternativa gratuita para execução de amostras.


Devido a isto, é um software que possui uma boa gama de bibliotecas e sets de amostras na internet, onde, talvez apenas o Kontakt consiga supera-lo na quantidade de amostras gratuitas disponíveis.


Problemas com o software

O software funciona adequadamente no quesito execução das amostras e execução dinâmica. A quantidade de recursos consumido apresenta-se dentro do esperado. O grande problema reside na latência de execução.

O Sforzando, em meu computador, teve dificuldades em executar amostras de piano em tempo real em conjunto com um driver MIDI. Meu computador, nem de longe pode ser considerado modesto, equipado com um Core i7 3630QM, situando-se entre os modelos topo de linha em 2014, possui performance para cálculo de sobra até mesmo para aplicações complexas hoje em dia. Memoria RAM não chega a ser um problema, uma vez que o software consome menos que um brownser moderno.

O grande problema está ligado justamente a latência de execução. Ao pressionar uma tecla, o som somente soa meio segundo após (ou um pouco menos), o suficiente para ser impraticável para uso com instrumento musical. A qualidade da execução em si é razoável, tendo algumas vezes errado a execução dinâmica, mas nada problemático.

Conclusão

Devido aos problemas apontados acima, acabei não testando exaustivamente o software. Me ative a testar um set de piano Stenway modelo D disponibilizado na internet por uma universidade dos EUA, e um set disponível nativamente pelo próprio software. O problema justamente foi este, o próprio set de amostras nativos apresentava o mesmo desempenho ruim que o set de piano.

Desta forma, acredito que este software não seja ideal para execução em real-time, mas pode ser um forte aliado para compositores que utilizem software de composição aliados à MIDI, uma vez que pode-se utilizar sets de instrumentos bem realistas, o que facilita muito o trabalho de composição.

Como alternativa para Sampler de Piano, infelizmente, ele não atende. E isto se dá principalmente devido a latência encontrada entre o pressionar da tecla do piano e a execução da amostra.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O Cravo bem Temperado interpretado por Richter

Hoje em minhas andanças pelo YouTube, buscando uma Playlist interessante para se escutar enquanto realizava algumas atividades acadêmicas, me deparo com uma playlist contendo 20 gravações de peças do Cravo Bem Temperado executadas por Richter.

Este grande pianista merece um artigo no blog somente sobre ele, enquanto este não chega, fiquem com o CBT interpretado por este grande pianista.


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Aulas de teclado e piano - 2016/1



Mais um ano se inicia, e com ele as atividades da escola de música da Congregação São Paulo de Novo Hamburgo.

As aulas permanecem aos sábados pela manhã, porém, atualmente tenho disponibilidade de abrir turmas durante a semana, bastando combinar o dia e horário.

Rematrícula

Para os alunos que já estavam matriculados no semestre anterior, as aulas reiniciam dia 13, mantendo o mesmo horário.

Caso algum dos alunos não tenham mais interesse em continuar com as aulas, favor entrar em contato.Todos os alunos antigos terão seu horário garantido até o dia 27 de fevereiro, após esta data, caso não tenha havido contato para renovar a matrícula, o horário será vago para novos alunos.

Alunos Novos

Alunos novos iniciam as aulas no dia 5 de março. Desta forma, caso algum dos alunos antigos não renove sua matrícula até dia 27 de fevereiro, seu horário irá vagar para novos alunos.


Metodologia

A metodologia de ensino utiliza material básico para teclado e teoria musical, após conclusão deste material inicial, é utilizado o livro Louvai ao Senhor (LS) da editora Concórdia, para introdução a músicas e cânticos, neste ponto, é orientado ao aluno e seus pais que decidam se este deseja aprender teclado ou piano.

Teclado: O aluno permanece utilizando o LS, aprendendo arranjamento para teclado, acordes e harmonização. O foco do ensino de teclado, é o desenvolvimento de tecladistas para auxilio na comunidade como um todo, bem como, executar músicas em conjunto com banda.
Piano: O aluno é introduzindo à novos conceitos de teoria musical, utilizando materiais destinados a desenvolvimento técnico e de leitura de notas da clave de fá. Neste ponto, obras clássicas para piano/cravo são utilizadas. Desenvolve-se senso crítico acerca da música, e busca-se elevar o conhecimento histórico-musical para desenvolvimento da maturidade musical, de forma a interpretar obras de diferentes períodos da música erudita. Também são ensinadas técnicas para arranjamento/improviso em música popular, de forma a preparar o pianista para execuções em conjunto com banda e desenvolvimento de arranjos que permitam acompanhar um ou mais cantores.

Contato

Para maiores informações acerca de horários e valores de mensalidade
e-mail: umpianistadesajeitado@gmail.com

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Arcadi Volodos

Arcadi Volodos (Arkady Volodos) é um grande pianista Russo, original de Leningrado (1972). Teve contato com o piano aos 8 anos de idade, porém, somente em 1987, aos 15 anos de idade, passou a estudar o instrumento de forma séria, dando inicio a sua formação, vindo a se tornar uma lenda viva do piano.

Em pouco tempo, Volodos era considerado um dos maiores pianista do mundo ao lado de nomes como Vladmir Horowitz. Não à toa, que seu produtor foi o mesmo que o de Horowitz.

Sua técnica é impressionante, executando obras dificílimas, e por vezes, adicionando elementos a obras já complexas, tornando-as impossíveis de serem executadas pela grande maioria de pianistas, mesmo profissionais.

Abaixo, segue uma gravação da execução da Rhapsodia Hungara n2 de Liszt, com transcrição de Horowitz, um dos arranjos mais complexos para esta obra.




O próximo vídeo, trata-se da Rhapsofia Hungara n15, também com transcrição de Horowitz, obra de grande dificuldade técnica.



Música mais simples? Não escapam, ele da uma complicada, como no caso do Rondó "Alla Turca" da Sonata n11 de Mozart.



Marcha Nupcial, versão transcrita/arranjada por Liszt, um dos arranjos mais complexos para esta obra (e o que mais gosto, inclusive).




Apenas uma amostra do motivo de Aracadi Volodos ser uma lenda viva do cenário pianístico, muitos outros vídeos podem ser encontrados no YouTube, possuindo uma vasta discografia.

Remodelando o blog

O blog está com seus quase cinco anos de vida, e desde então muita coisa mudou em termos de tecnologia. Naquela época, monitores Full-HD eram raros e a internet era bem diferente. Hoje, até mesmo celulares possuem telas HD e Full-HD, notebooks já saem com telas no mínimo HD.

Portanto, estou readequando o blog, ajustando suas dimensões para ocupar melhor o espaço disponível na tela dos computadores modernos,  que deve causar maior conforto para leitura e visualização dos artigos.

Estou analisando também algumas opções em termos de layout, e de repente este também sofrerá alterações.


terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Uma breve análise do Kontakt - Conclusão

Para finalizar esta breve analise do Kontakt para uso como Sampler de tempo real para piano, segue meu veredito, com base na analise de performance do software utilizando amostras gratuitas ou de avaliação.

A primeira parte do artigo, encontra-se no link abaixo:
Uma breve análise do Kontakt - Parte 1



Então, vale a pena?

Na minha opinião? Se você busca um som de Grand Piano perfeito, com sensibilidade apurada e precisa, com fortíssimos brilhantes e pianíssimos delicados, você precisará comprar um set de amostras com pelo menos 6 amostras por teclas (de preferência 6 amostras capturadas diretamente na corda e 6 amostras capturas do ambiente, sendo elas PPP, PP, P, F, FF e FFF).

O problema é que o Kontakt não possui rotinas para interpolação de sinais e filtragem. Desta forma, ao empilhar amostras, um ruído de fundo começa a aparecer que por vezes se torna chato, além de que, a depender do set de amostras você percebe perfeitamente a troca da amostra P pela F, por exemplo.

Cconforme já comentado anteriormente, isso ocorre pois o Kontakt aplica amplificação (aumenta/diminui o volume) com base no parâmetro velocity encaminhada pelo teclado (um parâmetro do protocolo MIDI). Este parâmetro indica a pressão/força aplicada sobre a tecla. Desta forma, quando você pressiona a tecla para obter algo entre o P e F, o software utiliza a amostra P e aumenta seu volume, dando a impressão de dinâmica.

O problema desta metodologia genérica, é que não é assim que as coisas funcionam no mundo real. No mundo real, quando uma corda recebe um ataque de maior força, esta vibra com mais intensidade salientando mais harmônicas, e inclusive, fazendo com que algumas harmônicas que antes não eram audíveis  passem a ser percebidas pelo ouvinte, mudando a assinatura daquela nota.

Por isto a necessidade de interpolação e até mesmo extrapolação. O sofware deveria rodar uma DFT entre as duas amostras, posicionar a relação de força e com base nisso, gerar uma nova amostra que seria um meio termo entre as duas, e somente após isto, amplificar.

É claro, a matemática empregada para este tipo de procedimento é complexa, consome muito recurso de hardware para ser feita em tempo real, e talvez não faça sentido para o uso fim do software (um sampler para uso geral).


Conclusão

Até agora o Kontakt é o melhor software sampler que encontrei, apresentando um excelente rendimento, porém, para uso profissional e alternativa ao hardware de um piano, ele não serve. Talvez com o uso de um set de amostras de maior qualidade, com mais amostras por tecla, estes problemas possam ser amenizado ou até mesmo sanados.

Com a quantidade certa de amostras por teclas, a necessidade de interpolação e demais "piruetas matemáticas" pode ser suplantada, e uma boa qualidade sonora pode ser atingida. Ainda vou buscar por um set de amostras melhor, e de repente, gravo alguns exemplos demonstrando o que tenho dito neste post.

Se vale a pena a compra do Kontakt? São 399 dólares, e você precisa das amostras. A não ser que você trabalhe com áudio e mixagem, não acho que vale o preço.

Abaixo, uma gravação de "Liebestraum no 3" de Liszt, efetuada com "Grandeur", um dos sets de piano da própria Kontakt, o que me faz pensar que realmente o problema é o set de exemplos.


quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Formação de acordes - Parte 4 - Acordes Diminutos

A muito tempo atrás dei incio a uma sequência de artigos sobre a formação de acordes, tendo concluído as explicações sobre os acordes maiores e menores (e as "versões" sustenidas e bemois). Agora, dando continuidade nesta sequência de artigos, irei abordar os acordes diminutos e aumentados.

Antes de prosseguirmos, leia os artigos anteriores, pois serão necessários alguns conhecimento prévio para o pleno entendimento.


Acordes diminutos

O acorde diminuto é nada mais que um acorde "diminuído", por assim dizer. Sabemos que o acorde maior possui em sua configuração uma uma terça maior seguida de uma terça menor, e o acorde menor, uma terça menor seguida de uma terça maior.

O acorde diminuto, nada mais é que um acorde formado por duas terças menores.

Por exemplo

Se formos montar um acorde de dó diminuto, pegaremos o dó (tônica, nota que define o nome da escala/acorde), o mi bemol (fechando uma terça menor acima do dó) e o sol bemol (fechando uma terça menor acima do ré bemol).

 Na imagem acima, podemos ver o acorde de dó diminuto plotado na pauta, e sinalizado no teclado. Conforme aprendemos na primeira parte do artigo, entre cada tecla (tecla preta também conta) temos meio tom (0.5t, 1/2t ou semitom). Sendo assim, entre o dó e o mi bemoltemos 1 tom e 1/2  (1,5 tons ou um tom e meio), e entre e o mi bemol e o sol bemol, temos 1,5 tons novamente.

Mais um exemplo:

Para formar o acorde de mi diminuto, pegamos o mi (tônica), o sol (mediante) e o si bemol.

Observe que entre o mi e o sol , temos 1 tom e 1/2 (1,5 tons), e entre o sol  e o si bemol 1 tom e 1/2 novamente, formando assim uma terça menor seguido por mais uma terça menor, que caracteriza um acorde diminuto.

Próximo artigo: Formação de acordes - Parte 4 - Os acordes aumentados

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Uma breve análise do Kontakt - Parte 1

Conforme já comentado neste post, nos últimos dias fiz uma busca por softwares Sampler com capacidade de execução em tempo real através de entrada/saída MIDI. A ideia básica é utilizar o excelente teclado/console do CLP230 em conjunto com um software Sampler e amostras de piano mais reais e de maior fidelidade.

Minha busca por softwares deste tipo levou ao Kontakt, software de grande procura e com uma base instalada relativamente grande.


Se você não sabe o que é um Sampler, aproveite e dê uma olhada neste post:
Pianos Digitais Parte 2 - O Sampler

O Kontakt

O Kontakt é um software Sampler comercial desenvolvido pela Native Instruments. Basicamente, a Native Instruments vive de venda de exemplos de instrumentos musicais, e este software é construído justamente para este mercado. Existe uma versão gratuita com limitação de tempo de execução, que já é suficiente para brincar e analisar o software.

Kontakt 5 com set de amostras "City Piano" carregada


Atualmente, em sua versão 5, o Kontakt já celebra 10 anos no mercado, e possui uma grande gama de exemplos de instrumentos, tanto gratuitos como pagos. O blog BigcatInstruments, possui uma grande variedade de sets de exemplos para Piano e instrumentos de teclado (Órgão, Piano e  Piano Elétrico) de boa qualidade, sendo a maioria dos sets de piano capturados de um Steinway modelo B.

Execução de amostras e a qualidade

Em se tratando de um software comercial e com 10 anos de mercado, acreditei que este apresentaria grande qualidade na execução das amostras. Realmente, dos software que testei inicialmente este foi o melhor, apresentando um delay tão pequeno que tornou-se imperceptível para a maioria dos sets de amostras que testei. A qualidade da execução é boa, mas esta diretamente ligada com a qualidade das amostras e quantidade de amostras presentes no set para cada tecla.

Este fato já era esperado, por se tratar de um software Sampler para uso geral, e não específico. Desta forma, este se atém apenas a execução das amostras mantendo qualidade unida a um delay baixo, sem realizar muito além da normalização e interpolação esperada para remoção de ruídos inerente a loops.

A execução e processamento de efeitos dinâmicos é efetuado de forma muito simples, baseado na amplificação (aumento do volume) da amostra, e a troca da amostra quando os sensores indicarem um "valor" dinâmico que ultrapasse um limiar pré-estabelecido.

Por exemplo: Você pressiona a tecla do piano para algo entre um Piano e Forte, o Kontakt apenas utiliza a amostra relacionada à "Piano" e da um acréscimo de "volume" de forma a manter a amplitude modular do sinal resultante menor do que o da próxima amostra (Forte, no caso).

Esta metodologia funciona bem, e é a adotada inclusive em pianos digitais de entrada (por isto a falta de fortíssimos e pianíssimos de qualidade em muitos pianos). Mas, como já venho falando em outros posts, isto é o mínimo que se espera para um piano digital de qualidade, e como a minha busca por software Sampler é justamente para apurar a qualidade, deixa a desejar.

Vale lembrar que existem amostras de diversos tipos e de qualidade diferenciadas. Desta forma, não posso simplesmente botar  a culpa no software. Efetuando testes com as amostras "Grandeur", foi possível perceber um grande acréscimo de qualidade, porém, a resposta a sensibilidade permaneceu exatamente a mesma que a de meu CLP230, não justificando o uso do Kontakt.


Próximo artigo: Uma breve análise do Kontakt - Conclusão

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Correções do blog

Havia um problema no applet do SoundCloud que fazia com que a playlist que criei contendo todas as minhas gravações não funciona-se mais. Hoje, tirei um tempo para ver isto, e já encontra-se corrigido.

Em breve, irei disponibilizar uma forma alternativa para download das músicas, uma vez que o SoundCloud possui um limite bem baixo de downloads que tem sido "estourado" já na primeira semana de cada mês. 

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Alternativas de Sampler para uso com instrumento

Aqueles já acompanham o blog a algum tempo, sabem que possuo um certo interesse por instrumentos digitais devido a sua versatilidade, principalmente no quesito transporte e manutenção.


Um grande problema com pianos digitais reside em você ficar preso as amostras de som que este já possui de fabrica, e muitas vezes, se tornam defasadas, como é o caso do CLP230, que já está bem datado e sua falta de amostras para fortíssimos me deixa profundamente irritado.

Uma solução para isto é o uso de um sampler dedicado externo, ligado a saída MIDI do piano digital.
No caso do CLP230, este possui a opção de saída MIDI USB ou Serial.

Software Sampler

Uma boa alternativa é o uso de software sampler. Um computador com Windows e uma boa quantidade de memória RAM é capaz de rodar muitos dos softwares sampler presentes no mercado, nos quais pretendo me aventurar.
O primeiro software no qual pretendo me aventurar é o Kontakt em sua versão demo, pois nos testes iniciais foi o que apresentou o menor delay em conjunto com entrada MIDI.

Em breve, pretendo escrever um pequeno artigo falando deste software e minhas experiências com ele, bem como com os sets de exemplos para piano disponíveis gratuitamente na internet.

Existem outras opções de software sampler gratuitas na internet, que também pretendo testar em breve.



Aguardem novidades.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Atividades do Blog

Mais uma vez o estudo da música e o blog foram atropelados pela atividade profissional. Ante algumas mudanças (esperadas e inesperadas), pretendo voltar a tocar o blog e a estudar música, em paralelo ao mestrado em microeletrônica.

Previsões para o semestre

Possuo algumas atividades musicais previstas para o semestre. O final do ano foi muito tumultuado e acabou servindo para mostrar-me o quanto preciso, urgentemente, voltar a estudar música. Início de dezembro tivemos a quarta edição de nosso concerto de natal com a participação da escola de música, e em dezembro, a apresentação de uma cantata de natal (moderna), onde fui correpetidor de dois de seus seis movimentos.

Para o primeiro semestre de 2016, já possuo firmadas duas participações em concerto com a Orquestra Aurora de São Leopoldo, que ocorrem na Comunidade Concórdia. Sendo o primeiro em abril, onde devo executar Bach, e o segundo em junho, no qual devo executar Chopin.

Mais detalhes, conforme aproximarem-se as datas.