As férias da faculdade estão terminando, a correria para
aprovação do FIES continua, e a burocracia só aumenta. Em meio a isto, continuo
lentamente estudando e dando continuidade a montagem do repertório.
Na última semana me foquei em uma reanalise da Sonata n10 de
Beethoven. O segundo movimento está praticamente completo e creio que até o
final do mês devo conseguir executa-lo praticamente “de memória”, e quem sabe
até fazer uma gravação dele.
Revisões:
No momento tenho dedicado mais tempo é na revisão do
primeiro movimento da referida Sonata n° 10, e na Op 66 (Fantasie impromptu) de
Chopin.
Esta última é uma obra complexa, e muito bela. Exige
bastante técnica por parte do interprete a fim de conseguir mantê-la sempre
leve, e ainda assim destacar trechos específicos. A densidade da obra traz um
grande desafio, pois você tende a deixa-la embolada e pesada/forte, o que não é
a ideia geral da obra. Com certeza a tonalidade da mesma favorece isto, e
realmente alguns trechos que abusam de harmonias menores e mesmo diminutas
criam uma tensão harmônica muito grande, mas deve-se cuidar para não exagerar
nisto e perder a "leveza". Basicamente é isto que estou trabalhando
no momento, antes de liberar uma gravação desta obra.
Quanto a Sonata, estou trabalhando em uma interpretação mais
"própria". Estou tentando deixar a “minha cara” nela, sem destruir a
obra, saindo um pouco da rigidez das notas. está ficando melhor, mas ainda não
consegui o resultado que quero. Este processo de estudo de interpretação é sempre
a parte mais complexa, pois naturalmente quando você estuda a obra não percebe
certas nuances, sendo necessário muitas vezes gravar a obra para escutar
posteriormente e perceber onde deve melhorar. Fico pensando como era complicado
nos tempos antigos hehehe...
Nenhum comentário:
Postar um comentário