Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

terça-feira, 31 de julho de 2012

"Férias" conturbadas e o desânimo

No fim das contas, as férias da faculdade já passaram, e não consegui render o que queria à noite. Acabei não descansando, e nem estudando cosias novas, apenas revisando o repertório e corrigindo a grande quantidade de erros acumulados devido a pouca prática que tive durante o semestre.



Aulas com a Jeanine

Como de costume, marquei aulas com a Jeanine afim de aproveitar as férias. No fim das contas tive apenas uma semana para me preparar para estas aulas e acabei indo vê-la ainda com muitos erros. Não posso afirmar que a aula não foi boa, com certeza foi, mas fiquei muito preso em correções de problemas que antes não existiam e surgiram devido a falta de prática, motivada pelo "corre-corre" diário.

O certo, seria fazer ao menos uma aula por mês com a Jeanine, e conseguir manter um ritmo de estudo. Mas realmente, fazendo cinco cadeiras na engenharia eletrônica, lhe resta apenas 1 hora no final de semana para dar uma relembrada no que vinha estudando.



E bate o desânimo

As aulas foram ótimas, pois anotei muitas correções que precisavam ser feitas, peguei dicas, e possivelmente devem despontar algumas gravações novas e mais maduras de algumas obras. Porém, senti-me como se estivesse "involuindo", ao invés de "evoluindo". Parece-me que voltei ao mesmo ponto que me fez trocar de orientadora, e posteriormente abandonar os estudos.

A partir deste ponto, percebo que o problema está em mim, e não no restante. Obviamente que a retomada do repertório e da técnica seria rápida, demonstrando uma evolução acentuada em pouco tempo, e que após passado este estágio a evolução seria mais branda, porém com o pouco tempo para o estudo isto acentua-se demasiadamente.

Uma das propostas ao criar o blog, era justamente ter uma forma de continuar a estudar, criando um proposito que seria basicamente narrar as dificuldades e vitórias, bem como técnicas e métodos utilizados para alcança-las. As gravações teriam um proposito muito importante, de instigar a mostrar o trabalho "ao mundo" não ficando apenas na "sala de estudos". Porém, as gravações mostraram-se cada vez mais complexas. Não é fácil atingir qualidade para uma gravação, tanto técnico-musical, como técnico-computacional (existe isto?). Você perde muito tempo com a pós produção, e principalmente, durante a própria gravação você perde facilmente o foco devido a estar preocupado com a "parte técnica" (ligada a gravação em si, no caso, o computador e etc).



Desta forma, volto a um dilema que me atormentou a alguns anos atrás:
- Para que estou estudando repertório erudito, considerado "de concerto"?

Francamente, não tenho esta resposta.  Obviamente é muito prazeroso tocar uma Sonata de Beethoven, ou uma Balada de Chopin, porém você chega num ponto onde pergunta-se de que adianta tanta dedicação, e muitas vezes perfeccionismo, se apenas você escuta o que está executando?

É fato que hoje em dia, a grande maioria (esmagadora) das pessoas não dão importância para repertório erudito. Portanto, se alguém quiser aprender piano erudito, tenha em mente que nenhum amigo seu irá lhe pedir: "cara, toca Beethoven ai", da mesma forma que pedem para um amigo: "cara, toca aquela música da Legião Urbana aí". Isto é fato, e não acredito que vá mudar.

Portanto, ao entrar neste mundo, deve-se seguir por um dos dois caminhos  abaixo:

  1. Tornar-se um pianista profissional, que fará concertos;
  2. Ser apenas um pianista amador, sem muitas pretensões, tente não se focar em repertorio complexo e cuide para não tornar-se perfeccionista. Toque apenas para o seu gosto, pois dificilmente um pianista amador sai da "sala de estudos" com seu repertorio erudito.

Ou seja, é um exercício mental que deve-se fazer. Mas é complicado, pois em tudo o que estudamos, sempre criamos expectativa de que isto vá servir para alguma coisa. Mas nem sempre é assim.



quinta-feira, 26 de julho de 2012

Stanley, o piano

O título é estranho, sim, eu sei. Mas não consegui pensar em outro título, uma vez que trata-se de um piano, chamado Stanley, que executa músicas sozinho, sem a necessidade de um interprete.

Trata-se de um piano semelhante as antigas pianolas, que executa musicas sem necessidade de um pianista, utilizando aparatos eletromecânicos. A ideia basicamente consiste em adicionar êmbolos eletromecânicos as teclas, ativados por uma interface MIDI controlada por computador.

O sistema possui um vasto banco de dados de partituras (em formato MIDI), e o computador fica varrendo o Twitter pela hashtag @Stanleypiano, em busca de músicas "solicitadas". Ao encontrar uma música que tenha sido pedida, o sistema coloca na fila para ser executada.



Abaixo, um vídeo explicativo do projeto:


segunda-feira, 9 de julho de 2012

Reorganizando os estudos

Finalmente, acaba o semestre na faculdade, e as coisas começam a ficar mais tranquilas.

Na última semana estive envolvido em duas apresentações com o Coral da CELSP-NH, onde foram executadas as músicas "Oração de Habacuque" e "Salmo 142", com acompanhamento em piano. Uma das apresentações ocorreu no Simpósio de missão no Seminário Concórdia de São Leopoldo.

Infelizmente, por ter sido tudo muito corrido (sai direto do trabalho para apresentação), não consegui arrumar alguém para gravar ou tirar fotos.



Reorganização

Agora chega a época de revisar tudo, tirar a "ferrugem" dos dedos e voltar a estudar um repertório mais complexo. Durante as próximas duas semanas estarei revisando todo o repertório que já havia sido aprontado, e devo adicionar mais uma ou duas obras de complexidade média e avançada a este reportório.

Por hora, devo concluir nas próximas duas semanas a Invenção n9 de Bach e o Segundo movimento da Sonata n10 de Beethoven. Ambos estão praticamente completos.

Já marquei com a Jeanine para levar-lhe as obras no dia 21 de julho, e a partir deste dia, devo reformular algumas coisas no repertório, e possivelmente trabalhar um pouco mais a interpretação de algumas obras.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Formação de acordes - Parte 3

Faz algum tempo, iniciei a criação de uma séria de pequenos artigos tratando sobre a formação básica de acordes, os quais podem conferir abaixo:


Agora, para finalizar esta primeira leva de artigos sobre o tema, falaremos da formação de acordes menores.


Recapitulando

Uma escala, é formada de oito graus, e destes, para construir acordes básicos, devemos lembrar ao menos de três deles:

  • 1° Grau - Tônica
  • 3° Grau - Mediante
  • 5° Grau - Dominante
Para maiores informações, visite a parte 2 da série de artigos


Acordes menores

Para formar um acorde menor, devemos formar um intervalo de terça menor (3ªm) entre a Tônica e a Mediante, e um intervalo de terça maior (3ªM) entre a Mediante e a Dominante. 


Assim, podemos resumir conforme abaixo:

  • Entre 1° (tônica) e 3° (mediante) graus, uma terça menor
  • Entre 3° (mediante) e 5° (dominante) graus, uma terça maior

Por exemplo:

Se formos montar um acorde de dó menor, pegaremos o  (tônica, nota que define o nome da escala/acorde), o mi bemol(mediante, fecha uma terça menor acima do dó) e o sol (dominante, fecha uma terça maior acima do mi bemol/mediante).
 Na imagem acima, podemos ver o acorde de dó menor plotado na pauta, e sinalizado no teclado. Conforme aprendemos na primeira parte do artigo, entre cada tecla (tecla preta também conta) temos meio tom (0.5t, 1/2t ou semitom). Sendo assim, entre o e o mi bemol, temos 1 tom e 1/2  (1,5 tons ou um tom e meio), e entre e o mi bemol e o sol, temos 2 tons . Também vimos que, terças com 1,5 tons são menores e terças com 2 tons são maiores.

Mais um exemplo:

Para formar o acorde de mi menor, pegamos o mi (tônica), o sol (mediante) e o si.





Observe que entre o mi e o sol , temos 1 tom e 1/2 (1,5 tons), e entre o sol sustenido e o si 2 tons, formando assim uma terça menor, e uma terça maior, respectivamente, que caracteriza um acorde menor.

Com isto, terminamos está primeira leva de artigos sobre formação de acordes. Estudando e entendo esta mecânica, qualquer pessoa pode ser capaz de formar grande parte dos acordes necessários para tocar músicas. Posteriormente, abordaremos os acordes diminutos e aumentados, e por fim os dissonantes (acordes com 4ª, 6ª e 7ª), que são muito utilizados na música popular.