Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Aulas de teclado na CELSP-NH

Esta semana o Prof. Mestre Raul Blum fez-me um convite para auxiliar no projeto de musicalização que está sendo feito na Comunidade Luterana São Paulo de Novo Hamburgo. A ideia seria dar aulas de teclado nos sábados pela manhã, e aceitei o convite.


Como vai funcionar:

As aulas terão duração de 30 minutos, com um valor especial de 35 reais por mês. As inscrições podem ser efetuadas diretamente comigo, ou podem pegar mais informações na secretaria da comunidade.

A data de início ainda não foi bem definida. Mas deve ocorrer no dia 03 ou 10 de março. Portanto, façam suas inscrições, pois existem apenas seis vagas disponíveis.


Projeto de musicalização


Este projeto teve início no ano passado (2011), ensinando flauta doce para os interessados. Começou com turmas pequenas e ao final de 2011 já possui mais de 20 pessoas matriculadas.

Esta primeira fase visava ensinar a leitura de notas as pessoas, para que elas tivessem um primeiro contato com a música escrita. Desta forma, facilitando o aprendizado de outros instrumentos.

Na segunda fase do projeto são inseridos novos instrumentos, como o violão e o teclado. Possivelmente logo o Prof. Mestre Raul Blum também começará a dar aulas de órgão. (será que a comunidade irá adquirir um orgão?)




PS: Um agradecimento especial ao Mestre Raul Blum pelo convite! Espero conseguir retribuir fazendo um bom trabalho na comunidade.

Mudanças no Blog

O blog está quase completando um ano! Devido a isto estou revisando algumas coisas, como os links e a disposição dos itens na página.


O que há de novo

  • Busca: Adicionei um campo de busca na lateral, onde é possível procurar por postagens antigas de forma mais ágil.
  • Contador de acessos: É mais uma perfumaria do que qualquer outra coisa.
  • Seguir: Agora você pode seguir o blog. Eu havia desativado esta opção logo na primeira semana, por isto não há pessoas seguindo o blog no momento, portanto quem quiser seguir o blog, fique a vontade :)
  • SoundCloud: Adoção do SoundCloud como forma de distribuição das músicas. Agora sempre será exibido uma lista de músicas no topo do blog.

Por hora, as alterações são estas. Estou estudando uma alteração de layout, que espero aplicar até o dia em que o blog completará um ano. Vejamos se acho algo que me agrade hehehe!

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

IMSLP - Biblioteca de Partituras de domínio público.

O IMSLP é um site que completa 6 asnos de existência. Seus ideais e principios são nobres, distribuir partituras de forma livre e gratuita, afinal de contas, grande parte das obras eruditas são de domínio público. Porém, infelizmente isto não se aplica as edições e revisões.




Abaixo, segue uma descrição copiada do próprio site:


"...O IMSLP tenta criar uma biblioteca virtual que contenha todas as partituras de domínio público, bem como partituras de compositores que desejem compartilhar as suas músicas com o mundo gratuitamente. Você pode ler a lista completa de objectivos que o IMSLP tentará alcançar.
O IMSLP também encoraja a troca de idéias musicais, tanto na criação de trabalhos musicais como na análise de trabalhos existentes. Por isso, sinta-se à vontade para criar/editar uma página com a sua análise de uma peça particular..."

Como assim, partituras de domínio público?

Isto mesmo. Como falei antes, as partituras que chegam em nossas mão foram revisadas e impressas por algum gráfica/editora.

A maioria das partituras compradas nas lojas passam por alguma revisão, podemos ver o nome do revisor no topo destas partituras, normalmente a direita:

Sublinhado em vermelho, você pode verificar o revisor

Este revisor normalmente é algum estudioso/mestre na obra do compositor em questão. Ele faz correções e adiciona comentários a partitura, que facilitam o entendimento do interprete.


Como assim, correções?

O computador só existe a algumas décadas, e popularizou-se a menos de duas décadas. Os softwares para edição de partitura são relativamente novos, e as antigas prensas mecânicas não eram preparadas para imprimir partituras. Desta forma, as partituras eram escritas e copiadas a mão.


Veja uma partitura original de Beethoven:


É fácil compreender a causa de divergências entre edições. Muitas obras originais são assim, rasuradas, riscadas, modificadas. De forma que muitas vezes já na primeira cópia feita pelo copista, ocorriam alterações acidentais.

Desta forma existem pessoas que estudam profundamente a obra de cada um destes compositores, de forma a entender o seu método de composição, a sua forma, o seu estilo. Estas pessoas conseguem, até certo ponto, dizer o que o compositor estaria pensando num determinado trecho obscuro da obra.

Basicamente, é isto que você paga quando compra uma partitura. O trabalho de revisão feito por um mestre.


Partituras livres

Muitas partituras já saíram do tempo de vigência dos direitos de autor. E justamente são estas que você irá encontrar no IMSLP.

Não significa que, por elas serem muitas vezes antigas, sejam ruins, pelo contrario, as diferenças devem ser relativamente sutis, muitas vezes não valendo a pena a compra de uma partitura com nova revisão.

Neste caso, se você é estudante de música, é sempre interessante possuir ao menos três versões diferentes para comparar, nisto o IMSLP poderá ajudar, e a biblioteca de uma faculdade de música, que contenha materiais atualizados.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Nova interpretação da Valsa Op 69 n1 (regravação)

Nesta transferência para o Sound Cloud, revisei algumas gravações e percebi que elas não refletem mais meu atual nível técnico, e muito menos as interpretações atuais das obras.

Portanto, acredito que precise regravar a maioria das obras.

Uma das obras cuja diferença de interpretação ficou extremamente gritante nestes últimos meses foi a Valsa Op 69 n1. Então pensei em regrava-la hoje mesmo e disponibiliza-la.


Sobre a nova interpretação:

Basicamente fiz uma interpretação diferente da habitual, deixando de lado um pouco da melancolia característica de Chopin e observando mais alguns trechos da harmonia da música, que sugerem um "adeus" com "alivio" e uma certa alegria. Ao que pesquisei, esta obra foi escrita quando Chopin estava deixando a cidade de Dresdém, e foi oferecida a Maria, filha da condessa Woldzinski (condessa esta, que chava Chopin de "meu quarto filho). Sabe-se que junto as partituras, havia uma dedicatória onde via-se escrito "Seja Feliz".

Portanto, não trata-se de um adeus "mórbido", como de uma marcha fúnebre, mas talvez um adeus com amor, sincero e verdadeiro, que tenta camuflar a dor da partida entre uma aparente alegria.



Abaixo, a nova versão. Já substitui ela no Sound Cloud.


Waltz Op 69 n2 - Chopin by Josias Diego Martins

Novidade na sessão de downloads

Comecei a perceber que a maioria das bandas e músicos independentes ou amadores estão utilizando o Sound Cloud, por ser uma boa opção para armazenar suas músicas na nuvem.

Resolvi dar uma espiada e gostei. Ele possui formas bem simples e diretas para organizar as músicas em um álbum, por exemplo, podendo colocar tags informando se o trabalho ali postado é uma demo, "trabalho em progresso" (ou seja, demonstração de algo que ainda esteja estudando) ou mesmo uma obra finalizada.

Pois então, criei uma conta la e já coloquei todas as músicas para download, selecionando junto a licença apropriada. E ai está outra coisa que gostei, eles suportam licenças do Creative Commons!

Regravação da Sonata n10

Hoje resolvi fazer esta regravação.


 Ao meu ver ficou bem melhor que a primeira, tanto em qualidade de som quanto em interpretação.
 Mas, ainda, não está como eu realmente quero...


 Espero que gostem:
  Sonata n10 - Op14 n2 - First Movement - Beethoven by Josias Diego Martins

Direitos autorais na música - Falta de visão?



Já fazem quase duas décadas que a internet faz parte do cotidiano de todos. Ela já está virtualmente disponível em todos os lugares, ao alcance de muitas pessoas, seja através de lan houses ou mesmo em escolas e no trabalho.

Esta imagem demonstra bem
o que é o P2P!
O fato é que nas duas últimas décadas temos tido um boom tecnológico, que ultrapassa o simples uso do computador e a internet. Todos nós estamos de uma forma ou de outra conectados, seja pelo facebook, MSN, Google Talk ou e-mail. Mesmo os celulares mais baratos, como um C2 ou X2 da Nokia possuem Instant Messenger, acesso a redes sociais e a internet, mesmo que de uma forma mais simplificada, eles mantém você conectado com o resto do planeta.

Mas, o que eu quero dizer com isto? Por um acaso isto aqui não um blog voltado a música com foco no piano?

Pois bem... Tem tudo a ver. Quem nunca baixou uma MP3 da internet? O Download de músicas via P2P não é algo novo, já existia desde 1998 (ou antes), tendo mudado de forma, mas nunca se extinguido. Passamos pelo napster, kazaa, e-mule (Edonkey 2000 entra aqui), Trackers de torrent, e por fim na última empreitada foram os sites de compartilhamento, como o Mega Upload.

Antigamente, trocávamos músicas pelo MiRC. Alguém é desta época? Recebi, inclusive, algumas gravações de Vladmir Horowitz desta forma. Gravações que custam uma pequena fortuna (custavam) na livraria Cultura. Mas onde quero chegar?

Bom, quero chegar um pequeno diálogo sobre os direitos autorais.


O que são direitos autorais?

Primeiro quero esclarecer que não sou advogado, e não tenho domínio em leis ou mesmo nesta linguagem. Portanto, abordarei de forma simples e direta.
Quando alguém compõe uma obra e a registra, passa a ser dona desta obra. No atual modelo, é permitido que o detentor destes direitos cobre por execução da obra, seja em qual meio for, e cobre pela distribuição da obra. Isto no papel parece maravilho, pois o músico colhe os frutos do seu trabalho, certo? Logo mais vamos ver que não é bem assim...



Gravadoras e os direitos

Foto de um antigo estúdio
Pois bem, nesse ponto surgem as gravadoras, devido a invenção do disco/gramophone. Antigamente não existia outra forma de registrar obras em áudio, a não ser pelo antigo disco de vinil. Os equipamentos de gravação eram caros, rudimentares e de difícil manuseio. Desta forma, algumas empresas começaram a disponibilizar seus serviços para gravação de obras musicais.

Neste ponto começa a se formar a indústria áudio-visual, e as gravadoras se estabelecem. Basicamente as gravadoras selecionavam os melhores músicos e faziam-lhes um acordo. Estes deveriam ceder-lhes os direitos de sua obra em troca de ter-las gravadas e distribuídas em todas as lojas do país ou mesmo do mundo. Eles ganhariam indefinidamente uma pequena porcentagem de cada disco vendido, o que poderia ser bem lucrativo.

E realmente foi. Vejam como as gravadoras cresceram e tornaram-se poderosas!



Final da história


No final da história, as gravadoras continuam detendo os direitos das músicas. Podemos pegar um exemplo o grupo Beatles. As suas obras são protegidas até que o último membro da banda venha a falecer, e mesmo assim, após isto, a gravadora e os familiares continuam tendo direitos sobre a gravação durante os 70 anos seguintes, mantendo assim sua "renda infinita", sem muito esforço.

Disco de ouro, prêmio conferido
a artistas que venderam mais de
um milhão de cópias de um álbum.
Pense quantos CD's ainda são vendidos da Legião Urbana? Agora pense que cada CD vendido tem uma pequena porcentagem destinada a família (que não faz ou fez parte direta do estudo e composição da obra), e outra grande parte fica com a gravadora que detém os direitos.

Agora pense numa grande gravadora como Sony Music ou a Universal Music, que possui centenas de músicos consagrados em sua carta de músicos. Quantos milhões esta gravadora ganha apenas em direitos sobre músicas escritas a pelo menos 70 anos atrás? E pasmem, continuarão tendo direito por pelo menos mais uns 50 anos...

Mas elas estão preocupadas com isto, pois inevitavelmente vai acabar. As pessoas não querem mais pagar pelo conteúdo que podem ter de graça na internet, e muitas vezes superior.

Quem aqui já comprou uma música em MP3? A algum tempo as músicas vendidas vinha com bitrate horrível (128k) e ainda com limitações de DRM. Você precisava escolher onde iria escutar a música e instalar o certificado, depois, não poderia mais escutar em outro lugar a não ser comprasse novamente a música.

Além disto, temos a demora. Normalmente o conteúdo para venda online sob distribuição digital demora para ser liberado. Estamos na era digital, onde tudo é rápido, o consumidor não quer mais esperar...



O Modelo é falho

E por fim, aponto que este modelo é falho. Ele se estruturou sobre um momento histórico, onde a cópia de discos era complicada e não valia muito a pena. Com o surgimento da Fita K7 e do CD, isto muda. As cópias passam a ser corriqueiras, e da mesma forma que você tira uma foto-cópia de algumas páginas de um livro ou uma partitura para estudar, você vai fazê-lo com um CD, selecionando as músicas que você mais gosta.



Custos de gravação

Antigamente, fazer uma boa gravação custava algumas centenas de milhares de dólares. Hoje, com 5.000 reais você grava um CD com qualidade superior aos CD's da década passada, que poderá ser escutado por muita gente!



Mas e a distribuição?

A internet está ai a serviço dos músicos independentes. Não há necessidade de fazer milhares ou milhões de cópias, gerando um contrato milionário.
Site utilizado por muitos músicos
independentes para distribuir
seu material.

Quem for bom, sobrevivera neste mar. Quem não for, irá amargar, com ou sem uma grande gravadora ao seu lado.

Este antigo modelo está indo para o fim, e os músicos possivelmente serão mais independentes no futuro. Isto também gera agilidade, pois pula grande parte da burocracia de uma gravadora, podendo assim liberar o trabalho de forma mais rápida e ganhar dinheiro através de doações no website (se o trabalho é bom, com certeza vai ter alguém disposto a pagar por ele) e com shows.

A propósito, o artista deveria ganhar por shows ou por trabalho, e não indefinidamente por um trabalho feito a décadas atrás.



Licenciamento e direitos do autor.

Neste ponto, entra o Creative Commons. O qual garante o direito de propriedade ao autor, e lhe da escolhas de licenciamento que permitem desde a livre distribuição até alterações. Você pode restringir alterações e até o uso comercial da obra, desta forma, para que seja usada comercialmente somente mediante liberação do autor ou algum contrato firmado.



A meu ver parece bom. Garante o direito da obra, e da formas para que o músico possa viver com seu trabalho. Mas somente vai enriquecer quem for bom o suficiente para lotar shows ou teatros. Nada mais digno, ganhar com o seu trabalho. E não com o trabalho dos outros por tempo indefinido!



OBS: Para aqueles que vierem falar em "aposentadoria", não se esqueçam que a previdência permite o pagamento do INSS de forma autônoma. Muitos músicos fazem isto, e acho que TODOS deveriam fazer.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Progresso dos estudos


As férias da faculdade estão terminando, a correria para aprovação do FIES continua, e a burocracia só aumenta. Em meio a isto, continuo lentamente estudando e dando continuidade a montagem do repertório.


Na última semana me foquei em uma reanalise da Sonata n10 de Beethoven. O segundo movimento está praticamente completo e creio que até o final do mês devo conseguir executa-lo praticamente “de memória”, e quem sabe até fazer uma gravação dele.



Revisões:

No momento tenho dedicado mais tempo é na revisão do primeiro movimento da referida Sonata n° 10, e na Op 66 (Fantasie impromptu) de Chopin.

Esta última é uma obra complexa, e muito bela. Exige bastante técnica por parte do interprete a fim de conseguir mantê-la sempre leve, e ainda assim destacar trechos específicos. A densidade da obra traz um grande desafio, pois você tende a deixa-la embolada e pesada/forte, o que não é a ideia geral da obra. Com certeza a tonalidade da mesma favorece isto, e realmente alguns trechos que abusam de harmonias menores e mesmo diminutas criam uma tensão harmônica muito grande, mas deve-se cuidar para não exagerar nisto e perder a "leveza". Basicamente é isto que estou trabalhando no momento, antes de liberar uma gravação desta obra.

Quanto a Sonata, estou trabalhando em uma interpretação mais "própria". Estou tentando deixar a “minha cara” nela, sem destruir a obra, saindo um pouco da rigidez das notas. está ficando melhor, mas ainda não consegui o resultado que quero. Este processo de estudo de interpretação é sempre a parte mais complexa, pois naturalmente quando você estuda a obra não percebe certas nuances, sendo necessário muitas vezes gravar a obra para escutar posteriormente e perceber onde deve melhorar. Fico pensando como era complicado nos tempos antigos hehehe...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Dica: Ornamentos musicais

Quem nunca viu o símbolo de trinado (tr) em uma partitura? Pois bem, o trinado é um dos muitos ornamentos que podemos encontrar em uma pauta. Existem basicamente 9 tipos de ornamentos (ao que eu saiba) e estes podem subdividir em várias variantes/variações. A maioria destes ornamentos foram criados no período barroco e amplamente explorados por Bach. É comum vermos as obras de Bach recheadas de ornamentos, algo que acaba por embeleza-las.

A ornamentação fazia muito sentido no séculos 14 até 16 devido ao amplo uso do Cravo. Este instrumento por sua vez, não segurava umaa nota por tanto tempo quanto o pianoforte, deixando assim lacunas entre uma nota e outra ou o termino de um tema e o início de um desenvolvimento/cadência. Desta forma os ornamentos tornaram-se amplamente utilizados neste período.

O correto estudo dos ornamentos irá auxiliar na interpretação de obras do período barroco (principalmente) e algumas obras modernas que voltaram a utiliza-los. É comum vermos a aplicação de ornamentos no Jazz, por exemplo, que é um estilo de música um tanto livre e baseada no improviso, portanto, se você deseja estudar Jazz, é bom dedicar algum tempo ao estudo de todos os ornamentos e suas variantes, pois eles prometem embelezar seus improvisos.

Quem prefere mais a execução de obras do período Classico e Romântico, não verá muitos ornamentos. Nestes períodos os comnpositores passam a ter maior domínio sobre a forma de composição, no sentido de transmição da forma como a obra deve ser executada. Conforme os anos avançam podemos notar que as partituras tornam-se mais exatas. Por exemplo, podemos comparar abaixo uma partitura de Bach, com uma de Chopin.







Observe que a ornamentação é amplamente utilizada na primeira partitura (Bach), porém, as notações de dinâmica e a ornamentação por extenso escrita no topo não é natural deste período, isto foi adicionado pelo editor. Infelizmente hoje em dia é difícil encontrar uma partitura que traga apenas os ornamentos, uma vez que normalmente Bach não escrevia os ornamentos na partitura, ficando a critério do interprete utiliza-los ou não, assim, as partituras que trazem esta informação normalmente são dedicadas a pianistas que ainda não possuem muito conhecimento acerca da forma de interpretação deste período.
Já a segunda partitura (Chopin) está mais carregada de informações, tendo desde dinâmica à notação de uso do pedal, porem, nenhuma informação referente a ornamentos pode-se perceber na mesma. A maioria das músicas de período romântico que utilizam ornamentação possuem-nas escritas por extenso (algo comum também nas obras da segunda metade do período clássico).

OBS: Os compositores dos períodos seguintes não deixaram de usar ornamentos, você também irá encontrar partituras de Chopin, Liszt e Brahms cheias de ornamentos, porém, é menos comum do que nas partituras barrocas.


Para fechar o post, segue um vídeo enviado pela minha orientadora com dicas de ornamentações.