Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Visita a capela da Ulbra - Parte 3

Concluindo a série de postagens sobre a visitação a capela da ULBRA, realizada com alunos de teclado e piano da escola de música da comunidade São Paulo de Novo Hamburgo, vamos falar sobre o rei dos instrumentos musicais, o Órgão.

Nos posts anteriores, falamos sobre o piano, o clavicórdio e o cravo. Abaixo, seguem os links:



Qual o certo, Órgão ou Órgão de Tubos?

 Normalmente as pessoas se referem ao órgão eletrônico ou digital, como apenas "órgão", nomeando assim o "verdadeiro órgão", de órgão de tubos. O fato é que todo órgão, para receber este nome, deve ser de tubos. Outros instrumentos ou imitam o órgão digitalmente, utilizando técnicas de sintetização de som ou sampleamento, ou não são órgãos.
Órgão eletrônico Arbon. Este tipo de órgão utiliza
bobinas indutivas que ressonam entre si para gerar o
som característico. Foi muito comum seu uso em igrejas.
Esta técnica foi substituída por samplers modernos ou
processadores com capacidade de sintetizar sons.

Sabendo isto, podemos entender que aquele instrumentos que temos na grande maioria das igrejas, trata-se de um órgão eletrônico/digital e em alguns casos, de um harmônio.

O harmônio é um instrumento que utiliza uma idéia parecida com a do órgão, porém não possui tubos.


Existem pedais, que o músico deve pressionar alternadamente afim de encher os foles e gerar pressão de ar. Esta pressão de ar, é utilizada para vibrar pequenas palhetas, cada uma afinada em uma nota específica do teclado. Desta forma, o hamônio possui um som muito característico, mais parecido com o de uma gaita/sanfona.

Ou seja, órgão mesmo, sempre será de tubos, o restante é órgão eletrônico/digital ou harmônio.



O Órgão de ULBRA Canoas

O Orgão da ULBRA foi construído em 2003 pelo organeiro Manfred Worlitschek, contando em sua inauguração com pouco mais de 2200 tubos. Este órgão passou por um processo de restauração e ampliação recentemente, sendo ampliado para pouco menos de 4000 tubos, sendo atualmente o maior órgão em operação no estado do Rio Grande do Sul.




Sua construção segue um projeto eletro-mecânico moderno, que mantém internamente uma estrutura muito parecida com a de órgãos clássicos, com uso de válvulas manufaturadas e dutos de ar feitos em madeira.

Nesta foto, podemos ver os pequenos eletroímãs que puxam as válvulas que dão passagem
ao ar para o tubo. Pode-se perceber que tudo é feito em madeira. 


No lugar de cabos tencionadores, que abririam estas válvulas transmitindo mecanicamente a força ao pressionar uma tecla nos manuais, é utilizado um eletroímã acionado digitalmente pela console.

Conjunto de eletroímãs responsáveis pelo acionamento dos tubos
Existem, em média, 4000 destes.


Para seleção de registração, existem pequenos motores que atuam como chaveadores, ativando ou desativando a passagem de ar para todo um conjunto de tubos.

Motores responsáveis pela registração. Eles deslizam uma espécie de chapa/cartão
perfurado que bloqueia ou libera a passagem de ar para as válvulas de todo um conjunto de tubos

Fiação com destino a uma única registração (7 tubos)
Imaginem a quantidade de fios que ainda existem para os 4000 tubos

Este tipo de projeto possui como maior vantagem, seu custo de fabricação, uma vez que os projetos pneumáticos, que utilizam válvulas elétricas ligadas diretamente aos tubos, são mais complexos, e possuem como agravante o alto custo das válvulas pneumáticas de acionamento elétrico.



Abaixo, mais algumas fotos do interior do Órgão

















2 comentários:

  1. bacana parabens pela postangem e dedicacao!!

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  2. Bom dia! Onde encontro mais informações sobre o funcionamento de instrumentos que se utilizam de bobinas indutivas em sua constituição?

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