Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Uma passada pelo contra-baixo elétrico


Como mencionei anteriormente, cheguei a ser contra-baixista em uma banda de rock gospel. Na época eu nunca havia tentado tocar violão ou mesmo o contra-baixo, e acabou sendo uma oportunidade para aprender.

Basicamente comecei a estudar escalas e arpeggios em um violão, para pegar a tecnica necessária. Levei uma semana, na época, para decorar a posição das notas e conseguir alguma agilidade. Desta forma, logo já estava tocando com a banda e ensaiando.


Os instrumentos

O primeiro contra-baixo que utilizei foi um Samick, igual ao da foto abaixo:




Este contra-baixo (não o da foto) pertencia ao Tiago Oliveira, guitarrista e vocalista da banda. O contra-baixo tinha uma boa pegada, porém o som era muito metalizado ao abrir o brilho, e muito abafado ao fecha-lo, embolando em músicas mais ao estilo Rock/Metal.

Logo mostrou-se limitado para o estilo da banda, e acabei adquirindo um Squier Precision Bass (linha de baixo custo da Fender).


O Squier já tinha um som melhor. Mesmo sem o brilho ele não apresentava um som tão abafado, e ao abrir o brilho o som não se mostrava tão metalisado quanto o Samick, porem, comecei a perceber outros problemas: Ruídos.

Primeiro problema com ruídos foi devido ao isolamento das cavidades internas, os condutores elétricos que iam aos captadores não possuíam um bom isolamento, o que os deixavam totalmente desprotegidos para toda a sorte de onda magnética provenientes de quaisquer fonte ao redor (como microfones sem fio FM, lâmpadas com reator, as próprias caixas acústicas e por ai vai). A solução foi desmontar todo o contra-baixo e preencher as cavidades com folhas de alumínio, criando assim uma gaiola de faraday improvisada. Isto resolveu 90% do problema!


O outro problema residia na baia qualidade dos captadores. Ao fazer um slap, ele captava junto o ruido da "pancada" no braço do contra-baixo. Isso ocorre devido a baixa qualidade do captador, este tipo de ruído não é desejável, e podemos perceber que em instrumentos melhores ele não aparece.


 Desta forma acabei adquirindo um novo instrumento, um Côndor XB24A (ativo).

Este Côndor eu possuo até hoje. Tem pouco uso, está praticamente novinho. Comprei numa época que estavamos investindo na banda, em busca de maior qualidade sonora. O som deste contra-baixo era muito superior ao outro. Mesmo com brilho no mínimo ele não embolava o som, com o brilho no máximo, gerava um som bem definido e captava poucos ruídos. Porém, poucos meses depois a banda terminou e o contra-baixo ficou "encostado" em minha casa!



Um comentário:

  1. josias eu comprei um samick usado há muito tempo atrás (2012) de um cara do nucleo bandeirante e meu cunhado trouxe pra mim, ele estava maltratado, com as cordas mal colocada, e isso danificou a estetica do headstock tinhas umas marcas atras do braço de mordida de cachorro o que me impressionou nessa foto é que ele tinha o mesmo adesivo desse da foto aí de uma arvore, tenho certeza que era meu atual baixo, eu aprendi a tocar nele e por mais que voces não gostassem, eu tenho um carinho muito grande por este instrumento e quem era o dono desse instrumento era um cara muito deslechado viu pq acho que ele deixou jogado de qualquer jeito num pórao sei lá.
    enfim me surpeendi quando achei meu proprio baixo no google kkk

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