Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






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quinta-feira, 24 de março de 2011

Como está sendo "o retorno"

No dia 7 de março, neste post relatei que reiniciara meus estudos ao piano, por conta própria por não dispor de tempo ou dinheiro para investir em acompanhamento de um professor (no momento).

Já passaram-se duas semanas desde esta dia, muita coisa andou, muitos ajustes precisaram ser feitos na grade de estudos. Vou relatar hoje algumas facilidades e dificuldades encontradas neste caminho.


Leitura de notas

Como já mencionei noutro post, tenho uma certa dificuldade com a leitura de notas. Pois bem, esta dificuldade foi trabalhada nas duas últimas semanas, tenho percebido que com o estudo mais continuado e direcionado, a leitura tem melhorado, porém ainda está muito aquém daquilo que podemos chamar de bom ou mesmo de regular.

Estudo técnico

Já consegui deixar 4 escalas bem concluídas (Dó, Sol, Ré e Lá, todas maiores), conseguindo toca-las com uma boa velocidade, sem tencionar. Devo continuar a estudar escalas, o correto é fazer todas, mas noto que conforme avanço, o tempo para dominar (ou re-dominar) a técnica tem caído drasticamente. Basicamente fiquei uma semana para conseguir a técnica na escala de dó, e uma semana para as de Sol, Ré e Lá, sendo que a de Mi está quase pronta.

Também temos o livro do Cramer, neste, o estudo número 1 foi concluído já na primeira semana, tendo iniciado a leitura do número 7 em seguida. Mas acabei não prosseguindo neste sentido. Talvez deva priorizar mais este lado. O estudo número 7 ainda não saiu "da leitura".

Também devo destacar com uma certa ênfase o Hanon. Ele tem sido de suma importância neste período de readaptação. Por ser um conjunto de exercícios mais pontuais, eles acabam dando uma resposta mais rápida, gosto de dizer que eles são como musculação para os dedos, e tem contribuído muito para a fluência junto ao teclado, e o aumento de resistência. Na primeira semana era comum sentir tensões e um certo desconforto nas mãos, o que é normal para alguém que esteve 4 anos longe do piano, e que apenas tocava alguma coisa em teclado na igreja uma vez ou outra, e quando precisava chegava no piano para tocar algo simples.

Mas basicamente notei uma evolução drástica na primeira semana. Na segunda semana talvez pela redução do tempo disponível a evolução foi menor.

Músicas


Nas músicas, as coisas estão andando relativamente bem. Ainda estou brigando um pouco com o metrônomo, sempre tive esta dificuldade, em contra partida minha memória tem retornado pouco a pouco, e vejo isto se refletindo em outras áreas também, como na faculdade e no trabalho.
Mas o andamento do estudo de novas músicas tem sido prejudicado pela redução no tempo. No fim das contas precisarei ajustar novamente minha grade estudos, pois cometi alguns erros ao monta-la. Após um dia exaustivo, com algo em torno de de 9 a 10 horas de trabalho mais o deslocamento, torna-se pesado estudar 1 hora e 20 minutos. Você não está apenas fisicamente esgotado, mas principalmente, mentalmente.
Ainda assim fiz o possível para conseguir render, tendo ficado apenas uma obra fora dos estudos. O estudo técnico também prosseguiu. Mas creio que novamente o andamento será prejudicado na próxima semana devido a trabalhos para faculdade e uma série de reuniões após o expediente de trabalho.

Outro detalhe importante, é novamente a leitura de notas. O andamento no estudo de novas músicas também acaba sendo fortemente prejudicado pela leitura. Se a mesma fosse fluente, com certeza seria mais fácil e mais rápido este processo de estudo. Pretendo tentar corrigir isto no próximo meio ano, para poder otimizar o tempo de estudos e manter um bom andamento no segundo semestre, quando irei aumentar o número de cadeiras na universidade.


Dificuldades e problemas

Num primeiro momento foi, na primeira semana, de cunho técnico.  Demorou algum tempo para atingir um mínimo de fluência. Não existia precisão no toque, o que acabava trazendo problemas de agilidade. Isto está sendo corrigido, a melhora já é gritante, mas ainda preciso evoluir muito, este é um ponto que você nunca estará realmente "pronto".

Num segundo momento foi o cansaço. Como mencionei após um dia inteiro de trabalho você chega cansado em casa, o que dificulta os estudos. Uma dica para aqueles que pretendem tentar conciliar tudo como eu é a seguinte: Não ultrapasse limites. Mente e corpo cansados não rendem. Não adianta forçar, não vai conseguir evoluir quando estiver cansado.

Ansiedade também é um grande problema. Muitos pianistas e inclusive maestros sofrem disto, e muitos deles chegaram a fazer uso de remédios para controlar este mal. Sempre tive problemas com isto, e neste momento de retorno ela vem aparecendo novamente, principalmente durante as gravações, onde algumas vezes basta clicar em "gravar" que já errava uma passagem que estava impecável.

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