Basicamente, em 2002, não fiquei sem aulas, apenas estive com um professor, digamos, meio ruim.
O ano de 2003 foi bom, pianisticamente falando.
Neste ano iniciei as aulas com o Jessé Martins, que já era quase uma lenda no instituto dos Meninos Cantores, justamente pela proeza de conseguir "dominar" a Sonata Patética em tão pouco tempo, porém, eu vinha basicamente com uma marcha lenta puxada, devido ao ano conturbado.
O Jessé sempre foi um professor exigente, e em alguns momentos enérgico, o que de certa forma tornava as coisas mais interessantes.
Basicamente, neste ano passei por uma reformulação completa na grade de estudos, e voltei a ter aulas de teoria musical. Também o professor Jessé tinha uma esquemática que apenas hoje (infelizmente) admiro e entendo.
Basicamente, ele fazia-me entender a música. Minhas partituras da época que fazia aulas com ele estão totalmente rabiscadas. Com anotações assinalando frazeados, temas, contra-temas, desenvolvimento, análise hamônica e por ai vai, que posteriormente auxiliava na interpretação da obra.
Aprendi muitas coisas com ele, e foi com ele que tive a maior parte da minha evolução técnica e musical.
Em meados de 2004 ingressou na UFRGS, o que fez com que se afastasse do Instituto de música por uns 4 meses, se não me falha a memória. Neste período tive aula com o regente do Coro, que na realidade era Organista, mas também Pianista.
Basicamente neste período foi dado continuidade ao trabalho do Jessé, com acrescimos da Sonata nº 1 de Beethoven e de um Prelúdio e Fuga de Bach, que francamente não recordo o número (mas não é o número um hehehe).
UJSP - União Juvenil São Paulo
Neste período (2003) comecei a ir no grupo de jovens da Igreja (São Paulo, da IELB).
La, tive contato com outro estilo de música. Inicialmente não fiz nada em termos musicais, apenas "observei". Mas logo 2004, comecei a participar junto ao grupo, tocando teclado em músicas de estilo GOSPEL (Rock e estilo mais "POP"). A primeira participação mais abrangente foi em uma olimpíada cultural, onde preparamos as Músicas "Josué" e "Oração de Josué" dos Sãos e Salvos (que na realidade era para ser uma única música em três partes, a terceira parte não foi preparada pois ficaria longo demais).
Toquei cravo, na realidade em um teclado por não possuir (obviamente) o instrumento. O arranjo da música foi concebido para o cravo, composto pelo próprio compositor da música, André Silva. O arranjo da segunda parte da música na época ainda não estava completo (como no CD), e para a apresentação naquela ocasião acabei compondo um arranjo.
Neste período comecei a criar gosto por tocar em "banda", e logo depois fui convidado a tocar na banda Evangenesis, uma banda de Rock Gospel que estava em atividade fazia pouco mais de um ano na comunidade. Porém, eles precisam de um baixista, e não tecladista.
E ai que começa minha história com o contra-baixo elétrico, e um pequeno desvio dos caminhos da música erudita.
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