Gravações - Repertório

As obras abaixo estão prontas e disponíveis para apresentações, concertos e recitais.


Nem todas as gravações foram atualizadas, portanto, algumas obras já possuem uma interpretação mais apurada.






Maiores informações, no Link Repertório e Downloads/Gravações

quinta-feira, 10 de março de 2011

Leitura de notas - A Batalha: Parte 1

Sempre tive dificuldades com a leitura de notas.

Não a identificação das mesmas, mas sim o misto de "identificação + tempo". Em outras palavras, eu era simplesmente péssimo com solfejo, mesmo o rezado.

Para aqueles que não sabem, o solfejo rezado é aquele onde simplesmente falamos o nome da nota, cuidando o seu tempo, sem importar-se com o intervalo da mesma (não precisa cantar "afinado").

Como consegui ir "tão longe" com uma leitura que beira ao ridículo?

Bom, o Prof. Mestre Raul Blum, acredita que foi meu ouvido e minha memória que me "salvaram".
Mas isto tudo tem um preço. Chega um ponto onde a evolução no estudo acaba limitando-se a sua percepção da música, e conforme você avança e as músicas tornam-se mais complexas, os erros também tornam-se mais freqüentes.

Então chega um impasse. Você PRECISA enfrentar a dificuldade e corrigir esta falha.

Uma dica que eu dou aos iniciantes. Estudem, estudem MUITA teoria musical, e treinem a leitura, pois ela é importante. Música sem uma boa leitura de notas, fica no "amadorismo". Para tocar violão ou mesmo algumas músicas populares no Piano, até vai, agora para música Erudita é suicídio.

E como resolver o problema?

Bom, primeiro encarando o desafio, com muita paciência. Se você chegou no ponto em que eu cheguei (a 4 anos atrás hehehe), então possui uma grande disparidade entre o nível técnico e a sua leitura. Torna-se complicado, suas mãos querem correr pelo teclado, mas seu cérebro não acompanha.

Pise no freio, e faça exercícios.

De volta a velha prancheta, digo, aos solfejos. Pegue músicas simples, se você não paciência pra solfejar exercícios, faça como eu, escolha algumas músicas mais simples e treine sua leitura com elas longe do piano. Existe diferença sim, quando você lê a nota e diz o nome, seu cérebro faz um trabalho diferente do que quando você vê a nota e aperta uma tecla.

Algo comum, inclusive entre os grandes pianistas, é estudar a partitura antes de ir para o piano executá-la. Isto poupa trabalho. Pegue suas músicas, e antes de sentar-se ao piano, solfeje-as. Tanto a "mão direta" quanto a "esquerda", isto facilitará o aprendizado da música e a memorização da mesma, bem como ajudará no desenvolvimento da leitura.

Obras interessantes para este tipo de exercício mental, são as Invenções de Bach (a duas vozes), que hoje estão em minha grade de estudo.


No mais, divirtam-se, e bons estudos =]

Nenhum comentário:

Postar um comentário